INVERSÃO DE RESPONSABILIDADES
Preocupamo-nos superficialmente com o hoje, que é o portal do amanhã e deixamos de viver o agora que é o presente (é por isso que se chama presente) de Deus. (João da Graça).
A inversão de incumbências se faz presente no cotidiano das pessoas e em quase todo setor de vida. Nas escolas os pais confundem educação com instrução e terceirizam a responsabilidade para os professores e para as babás que cuidam das crianças enquanto eles trabalham ou se ocupam, as mamães principalmente, nos cabeleireiros ou nos centros das modas sociais e com isso, a formação moral das crianças deixa a desejar.
Hoje, por delegação desta responsabilidade por aqueles que têm posse de bom valor aquisitivo, os educandários e os docentes particulares que assumem este trabalho, acabam vendo as crianças como cifrão e como um adulto em miniatura onde podem criar desajustes morais, traumas e preconceitos já que eles, os pequenos, não compreendem da mesma maneira que os amadurecidos pela experiência. Os ensinos infantis devem se desenvolver com psicologia diferente dos adultos, pois estes atingem o abstrato somente depois que começam a exprimir conceitos necessários do concreto. Portanto, a instrução é parte dos professores e a educação é responsabilidade dos pais. Ainda bem que em toda regra há exceções e podemos afirmar com toda a certeza do mundo que existem preceptores e educadores que advogam com amor suas incumbências. É aliando-se os dois que teremos pessoas aptas para enfrentar a vida.
No campo religioso também aparece inversões de responsabilidade já que é comum o fiel pedir para que orem por ele, para que Deus resolva os problemas dele e para tentar comprar um lugar no céu. Isto sem falar nas promessas que visam barganhar com o Pai Eterno, como se Ele fosse um mercador de soluções.
Nossa diferença entre os irracionais é que a percepção animal é pensante sem ser ciente, cujo sentimento é muito próximo da nossa já que o amor, a ternura, a compaixão, o medo e o instinto de sobrevivência fazem parte desse viver enquanto nos racionais os mesmos sentimentos devem ser desenvolvidos para que nossa percepção sentimental nos auxilie a sermos responsáveis por nós mesmos.
As falhas dos discípulos como a negação de Pedro perante a crucificação e no caminhar sobres a águas, a falta de fé de Tomé, a disputa de Tiago e João por um lugar no Reino, a ignorância de Felipe e a ilusão de Judas (único não judeu, pois é originário da cidade grega Karioth. Daí seu nome Judas Isacariotes) não foram suficientes para que eles encarregassem outros de suas responsabilidades. Que isto nos sirva de exemplos e de motivação para que percebamos que o Lar é um campo de reajustes e de experiências afetivas e que podem ser de provas, de expiações, e como já dissemos, de ajustes. Ora, se assim for, façamos o possível para que nossa família esteja apta para o sucesso vivencial e para que nós cumpramos a contento nossa parte responsável por aqueles que nos foram confiados como grupo de nosso pacto.
MUITA PAZ!
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