LAÇOS DE AMOR



“O corpo é do mundo. O que é do mundo permanece no mundo! O Espírito é de Deus. O que é de Deus, um dia, em Deus se encontrará! (João da Graça).

Allan Kardec, baseado nos ensinos dos Instrutores Espirituais, afirma no livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo (OESE)” (não necessariamente nesta mesma ordem) que “os Espíritos formam no espaço grupos ou famílias que se unem pelo afeto, simpatia e semelhança... Esses Espíritos, felizes de estarem juntos, procuram-se... A encarnação só os separa momentaneamente, porque, após sua reentrada na erraticidade, reencontram-se, como amigos no retorno de uma viagem... os afetos carnais extinguem-se com a causa que os fez nascer. Ora, essa causa não existe mais no mundo dos Espíritos, ao passo que a alma existe sempre... quanto às pessoas unidas pelo único móbil do interesse, na realidade não significam nada uma para a outra. A morte os separa sobre a Terra e no além.” e complementa dizendo que “o afeto real, de alma para alma, é o único que sobrevive à destruição do corpo físico, porque, os seres que só se unem movidos pelos sentidos, não tem nenhum motivo para se procurarem no mundo dos Espíritos. Apenas os afetos espirituais são duráveis”. Indo mais além, nos diz para nossa reflexão, que “os laços de família não são destruídos pela reencarnação, como pensam certas pessoas, pelo contrario, fortificam-se e estreitam-se”, e finaliza afirmando que é o principio oposto que os destrói, o que é lógico, pois, o físico se desintegra na natureza.

Pois bem, agora tentemos compreender certas “dissonâncias familiares” existentes no mesmo lar. Para isso recorreremos a ensinamentos largamente difundidos no nosso meio, os quais são repetidos, sempre que possível, para que melhor se grave na nossa consciência.

Aprendemos que “parentela” são laços consangüíneos e que por isso são do mundo e que “família” são laços espirituais de amor, e que por isso, são indissolúveis. É nos ensinado, baseados nesse principio, que muitas vezes a “espiritualidade” permite que reencarnem “parentes” no mesmo lar para que aprendam a ser “famílias”, onde se tem diversas categorias de Espíritos que procuram incentivados pelo amor filial, paternal, maternal e fraterno entre irmãos, irmãs, primos, primas, tios, tias e etc. a aproximação entre si.
Isso explica, também, o porquê, que muitas vezes temos pessoas de fora do lar que consideramos como família. Com certeza são os laços espirituais que fazem que tenhamos afinidades ou não com irmãos que vivem nesse mundo em que aqui estamos para evoluir.

Percebe-se que o Amor é à base de tudo, pois essa energia está presente e atuante na natureza, e, como fazemos parte natural deste “reino”, onde somos incentivados e encantados a desenvolvê-lo, onde, com tão sublime sentimento nos movemos dentro dessa sintonia que utiliza as Leis de Deus para nos ensinar e nos transformar.

Paulo (1 Coríntios 13.3) é taxativo ao dizer que “ainda que distribuíssemos todos os nossos bens para sustento dos pobres, e, ainda que entregássemos nosso corpo para ser queimado, e não tivéssemos amor, nada disso nos aproveitaria”.
                                                           
Segundo a doutrina da Comunhão dos Santos da Igreja Católica, os fieis daqui podem ajudar os do mundo espiritual com missas e preces, e os que estão lá em cima, podem colaborar com os de cá. O que significa isso se não o “intercambio espiritual (mediunismo) provando que existe vida após a morte e abençoada pelos laços do Amor?

                                                                               MUITA PAZ!

Visite-nos: Banca Nova Luz (Av. Itaberaba +ou- 341 (no muro do cemitério) (11) 3533.4964 e 2841.9061)
www.spdefato.com.br                               www.bancanovaluz.blogspot.com.br                                                                            
ibraduch@hotmail.com                             Grato! E lembre-se: Em cada dia sempre há uma nova Luz

Comentários

Postagens mais visitadas