RENOVAÇÃO NECESSÁRIA
Quando acontece nosso encontro pessoal com Deus, tudo muda. Nosso interior, nossa vida e o sentido de viver tomam outro rumo. Não importa a idade ou o local físico do acontecimento, o fato é que simplesmente acontece. Neste “estalo” espiritual, pressentimos a mudança para melhor e “inconscientemente” repassamos nossa vida até aquele instante. No “vídeo mental” vemos nossas derrotas, incertezas, tristezas, erros, desacertos e, de um modo geral, todos os nossos momentos difíceis por quais passamos. As felicidades vividas ficam basicamente em segundo plano e isso, além de fazer parte de nossa humanidade, é necessário para que possamos superar nossos deslizes e dar a volta por cima para seguir o novo caminho que se inicia, porque, a experiência vivida nos auxiliará a trilharmos a renovação para seguir adiante. Encerrar um ciclo e começar outro, evidentemente, não é nada fácil. É onde entra a congregação religiosa que adotamos, porque, a união fraterna da igualdade de pensamento na busca dos valores espirituais alimenta a nossa alma e fortifica nosso Espírito para a luta conosco mesmo, pois, sem esta força espiritual encontrada neste meio, ficaríamos paralisados perante nossas fraquezas e vícios que nos prendem â animalidade humana ainda enraizada em muitos de nós. Isso porque o homem velho (de antigamente) acreditava, por associação, que a fonte divina do poder estava na forma animal que representava tal sincretismo.
Este enraizamento, com o passar dos tempos, foi se transformando, transmudando em outros aspectos no cristianismo nascente para se prolongar camufladamente nas adaptações impostas na composição dos credos atuais. O homem da atualidade, aos poucos, foi adotando posturas e rituais introduzidos na subconsciência da modernidade de então. Assim, temos que no ano 304 houve a instituição da missa e em 310 a reza pelos defuntos; no ano de 320 iniciou-se o uso de velas e em 375 o culto aos santos; no ano 431 foi instituído o culto à virgem Maria e no ano 500 o uso da roupa sacerdotal; no ano 503 apareceu a doutrina do purgatório e em 606 Bonifacio III se declarou bispo universal, ou seja, Papa. Em 609 surgiu a obrigatoriedade de se beijar os pés do Papa; a doutrina do poder temporal da igreja surgiu em 754 e em 783 foi instituída a adoração às imagens e relíquias; o uso da água benta deu-se a partir do ano 850 e em 890 o culto a São José; em 993 a canonização dos santos e em 1003 a instituição da festa dos “fieis defuntos”. O celibato sacerdotal em 1074 e o dogma da infalibilidade da igreja em 1076; o rosário surgiu em 1090 e a instituição da santa inquisição em 1184. A venda de indulgencias em 1190, o pão substituído pela hóstia em 1200, a confissão auricular em 1215 e foi neste mesmo ano que surgiu o dogma da transubstanciação. A adoração à hóstia em 1220. Em 1229 tivemos a proibição da leitura da bíblia, em 1295 o uso de campainhas na missa e em 1316 a instituição da reza da Ave Maria e em 1415 a eliminação do vinho na comunhão. Martinho Lutero, frei católico, em 1517 protestou contra os desvios doutrinários da igreja. Foi excomungado e devido aos protestos dos fieis, originou-se a igreja Protestante. Em 1546 houve a equiparação da tradição com a Bíblia e também em 1546 a introdução de partes de livros apócrifos em alguns textos sacros. Em 1600 tivemos a invenção dos escapulários (bentinhos), em 1854 o dogma da imaculada concepção de Maria e em 1870 o dogma da infalibilidade papal. Em 1908 o papa Pio X atribuiu ao clero o poder de anular qualquer matrimonio efetuado sem um sacerdote romano e em 1950 tivemos o dogma da assunção de Maria em corpo ao céu e etc., e etc.
Como a Bíblia foi concluída antes do ano 100 de nossa era cristã e de lá para cá já houve milhões de edições que com as atualizações foi-se acrescentando ou retirando textos, transformando-a no que temos atualmente e mostrando-nos que a cultura fechada, onde se criaram os mistérios (do grego mystikos – mantido em silencio) teve sua época de iluminar a bem poucas pessoas com seus segredos, e que, o homem novo, da atualidade, com sua evolução através da cultura aberta do pensamento, tem condições de influenciar a muitos para a renovação necessária e com isso iluminar o mundo, perguntamos: porque não descruzar os braços e começarmos urgentemente nossa libertação e renovação adorando a Deus em Espírito e Verdade?
MUITA LUZ!
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