SALVAÇÃO TERCEIRIZADA

É necessário informar que não acreditamos que exista alguém que precise ser salvo já que cremos que o objetivo divino é o nosso aperfeiçoamento e que, através dele, mais dia ou menos dia, chegaremos lá. O que se pode fazer é: aquele que já chegou ajudar o que ainda não veio, mas sem lhe tirar o mérito da chegada. Como a palavra salvação é muito usada no senso comum religioso, também a utilizaremos na nossa reflexão. Após isto colocado, continuemos:

João Crisóstomo, no século IV d.C, foi quem primeiro usou a palavra Bíblia para se referir às Sagradas Escrituras. Os livros que a formam são diferentes porque procuravam responder as realidades diversas de cada momento histórico, e, os estudos efetuados nos escritos permitiram descobrir que tais livros foram escritos por varias mãos, pouco a pouco, redigidos, reescritos, emendados e mudados de acordo com os momentos históricos do povo de Israel.
Com todas estas vertentes, um ato tem concordância total entre si: Jesus foi, e ainda é, a salvação terceirizada da alma humana, e, isto nos prova o quanto precisamos de um mártir que sofra em nosso lugar, carregando em seus ombros as nossas imperfeições espirituais. O famoso “boi de piranha” deve estar à nossa disposição para atravessarmos o rio infectado de perigos em nossa vida e caso ele não exista, a tendência humana é de criar um líder que nos indique o caminho a seguir como se fossemos cegos da bem aventurança.

Deus, em sua onisciência, ao nos criar, colocou em nosso intimo a necessidade do Amor para convivermos com nossa animalidade e assim evoluirmos para a angelitude tanto desejada no aperfeiçoamento. Assim, através do sacrifício do Cristo Jesus, aprende-se a amá-lo como nosso salvador e, neste estagio em que nos encontramos o ser amado sempre será aquele que desenvolverá em nós as virtudes que nos faltam para evoluir mais ainda, ficando evidenciada a terceirização de nossa salvação. Isto nos dá a chance de dizer que normalmente sentimos os efeitos externos dos conflitos internos e a fuga psíquica desestrutura nossa alma na tentativa de “aliviar” as carências, as ansiedades, as tensões e todo “mal-estar” interior. É onde buscamos o apoio de terceiros, ou, em outras palavras, a terceirização do nosso equilíbrio.Não é o que vemos nos pedidos de orações, dízimos e ofertas? E a Bíblia, juntamente com as historias das maiorias dos heróis de todos os tempos, estão cheias deste exemplo. Isto nos permite afirmar que conhecemos dois tipos de cristãos: o nominal (que se diz ser, mas não age como tal) e o ativo (que não se diz ser, mas age como se fosse).    
Emmanuel, através das mãos do Chico Xavier, nos diz: “Por toda parte da Terra, vemos o fantasma dos supérfluos enterrando a alma do homem no sepulcro da aflição... Entretanto, se o homem vivesse de acordo com as próprias necessidades, sem exigir o que ainda não merece, sem esperar o que não lhe cabe, sem perguntar fora de propósito e sem reprovar, nos outros, aquilo que ainda não retificou em si mesmo, decerto, a existência na Terra estaria exonerada de todos os tributos que aí se paga diariamente à perturbação”... E nós complementamos dizendo que desse modo não haveria a necessidade de terceirizar nossa salvação.    

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