ANDRÉ – O APÓSTOLO

André era discípulo de João Batista e foi apresentado por este a Jesus de Nazaré com a famosa frase “Eis o cordeiro de Deus”. Ao ouvir esta afirmação, André trouxe consigo seu irmão Simão e juntos seguiram o Messias tão esperado, tornando-se o “protocleto”, isto é, “o primeiro a ser chamado”.

Após a morte do Nazareno os apóstolos começaram a se reunir em seu nome e a divulgar os ensinamentos obtidos cada qual á sua maneira. É por isso que o estilo de André é a adoração. A profundidade da mensagem está no sentido do sacrifício do Cristo Crucificado e Ressuscitado. Trazendo um alento de fé e rev

elando o verdadeiro sentido da existência humana que é o Amor incondicional cujo sentimento projeta a Alma humana à superação da morte levando o Ser à eternidade em aperfeiçoamento.

Seu nome em grego significa “Valente, Viril”. Irmão de Simão Pedro (apóstolo) e filho de João ou Jonas porque não se sabe se estes dois nomes se referem à duas formas gregas em hebraico para designar seu pai já que em Mateus 16:17 Jesus chamou Pedro (Irmão de André) de Bar Jonas, que em aramaico significa “filho de Jonas” e, em João 1:41; 21:15,17 ele aparece como João.

André nasceu em 5 a.C. em Galiléia – Israel - e faleceu em Patras – Grécia – no dia 30 de novembro do ano 60 d.C.Algumas tradições contam que ele sofreu o martírio em Acaia (província do império romano) após pregar em Epiro, Trácia, Galácia, Bitnia, Danúbio, Acaia, Cítia e Parquia, perto do Mar Negro (regiões do Oriente Médio ou da Europa Central).Está fortemente ligado à Igreja Russa sendo padroeiro dela e da Escócia, da Ucrânia e da Romênia. Foi crucificado em um tipo de cruz chamada “crux decussata” que é em forma de “X” e a qual se popularizou como “Cruz de Santo André”.Conta a história que o motivo desta execução foi que ele persuadiu a esposa de Egeates, governador romano de Acaia, na Grécia, a viver em total castidade. Enfurecido, o marido desprezado exigiu que a esposa voltasse ao leito nupcial e o apostolo porem, aconselhou a mulher a se manter firme na sua resolução e o resultado disso foram o açoitamento e a crucificação, cujo sofrimento durou dois dias.

A morte de Jesus não foi um fim como pretendiam muitos daquela época, mas sim um começo. Contudo, se foi o Mestre que viveu na própria carne e Espírito a sua “Paixão”, foram os discípulos que se puseram a campo para divulgar a Boa Nova e como os apóstolos não eram mais do que um grupo de judeus desacreditados pelo seu próprio povo e visto pelos gregos e romanos cultos como ralé supersticiosa que insistiam em transmitir com veemência aquilo em que acreditavam, mas, no entanto, o que espalhavam com tanta eloqüência representava uma ruptura tão grande que o império se voltou contra esta nova seita, não demorando, para o fato de ser cristão virar crime punido com a morte. Talvez por isso percebe-se em alguns relatos evangélicos a intransigência nada amorosa e a falta de consideração pelos pensamentos alheios e modo de vida não condizente com aquilo que pregavam a ponto de esquecerem a mensagem de Paz, Amor, Fé, Humildade e Respeito pelo próximo tão exemplificados por Joshua bem Joseph.

Ora, se o próprio Cristo nos ensina a darmos a outra face como exemplo de convivência pacifica, como poderiam então plantar a semente da discórdia para imporem a sua fé? Não é o “cordeiro” o símbolo da mansuetude? E não foi assim que André o conheceu na primeira vez? E Não vemos atualmente esta mesma pratica impositiva por quase toda parte com cada qual querendo impor a sua verdade na vida das pessoas? Acreditamos que sim!

                                                                              PAZ E LUZ!

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