SABEDORIA POPULAR 1/2


Da ética de Aristóteles ao super-homem de Nietzsche, temos neste entremeio, alguns filósofos populares que se encarregaram de divertir os seres humanos com suas histórias de moralidade simples, mas que nos fazem pensar sobre a vida. Nós mesmos, vez ou outra, contamos algumas aventuras de Nasrudin e quem foi ele? Apenas um Seljúcida (Império Islâmico Sunita Medieval) ou um mestre sufi? (Corrente mística do Islã). Suas histórias contadas no melhor estilo “parábola” são simples, curtas e cômicas que tem a capacidade de nos fazer refletir por horas a respeito das profundas e verdades que encerram. Não se sabe realmente se ele existiu ou não, mas o fato é que muitos o consideram um ser mitológico enquanto outros afirmam que ele nasceu e morreu na Turquia, entretanto, várias nações orientais (Afeganistão, Turquia, Irã, Índia, Etc.) reivindicam o sábio como sendo seu.
 Nasrudin era um filosofo popular tal qual Pedro Malasartes, herói preferido da gente simples que adora suas artes aprontadas quase sempre contra os mais ricos e poderosos. Tradicionalmente esperto, escorregadio, cheio de artimanhas, enganos, seduções e astucias.  É de ver como o homem do povo, simples, crédulo e humilde adora ouvir suas histórias. Ele não é criação brasileira apesar de estar espalhado por todo o Brasil. Como todos os outros, é personagem Universal, pois similares a ele existem em, praticamente, todos os países e em todas as épocas.
  Na Itália tivemos Giovanni Boccaccio, poeta crítico literário e especializado na obra de Dante Alighieri. Sua principal obra foi The Decameron (deca=dez e hemeron=dias, ou seja, dez dias). O livro é estruturado em cem contos relatados por um grupo de sete moças e três rapazes que, para fugir da peste negra, se abrigam em uma vila isolada de Florença. As várias histórias ali contadas vão do erotismo ao trágico, mas todas com sagacidade, piadas e lições de vida. Todo país tem seu filosofo popular para entreter o povo com suas narrativas cômicas ou não, mas de fundo moral, pois o ser humano necessita destes “heróis’ para o conhecimento simples do dialogo fraterno que é o caminho para o entendimento e esclarecimento da vida no cotidiano.
 Os países que oferecem a seus cidadãos uma estabilidade econômica, política e existencial relativamente alta são as nações que registram maiores taxas de ateísmo porque, o ser humano busca nas religiões uma segurança neste mundo de incertezas e, quando estas religiões não conseguem responder racionalmente algumas questões, e ou, quando elas mostram um deus totalmente humanizado, aparece o ateísmo propriamente dito. Daí a proposta de atingir a mente e o sentimento daqueles que buscam, inconscientemente ou não, o conhecimento de si próprios, através de parábolas, paradoxos, mitos e das histórias de cunho moral, mesmo que comicamente, para o aprendizado geral e assim poder dizer, como Carl Gustav Jung; “Não acredito em Deus porque sei que Ele Existe”. Ora, se estes relatos se fazem noticiar sobra a vida, conseqüentemente também nos fazem refletir sobre Deus. Correto?

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