ATEU GRAÇAS A DEUS
Conhecemos três tipos de ateu: ateu simplesmente, gnóstico e agnóstico. Os ateus são aqueles que não acreditam em Deus, os gnósticos são aqueles que ignoram o que não está sob o domínio dos sentidos e os agnósticos afirmam que é impossível afirmar com certeza se Deus existe ou não.
A maioria dos cientistas não crê que Deus exista e nós afirmamos que a culpa são das religiões tradicionais que não conseguem explicar satisfatoriamente esta existência por apresentarem um deus totalmente humanizado com seus próprios defeitos. Ora, tomemos Stephen Hawking (08/01/1942-14/3/2016) como exemplo que, confinado a uma cadeira de rodas por conta de uma doença neuronal motora, entende-se porque ele era ateu e porque tentou provar que Deus não existia, sendo ele adepto de uma vida única.
Como se sentiria um fusquinha com um motor de McLaren? Uma mente daquelas num corpo daquele que busca resposta nas religiões que nada explica não teria o mesmo efeito na analogia que fizemos? Que Deus é este que permite um gênio viver num corpo limitado? Não é mais fácil tentar provar que Deus não exista? Pois foi o que ele tentou fazer.
Stephen legou-nos seis teorias que deixaram uma lacuna com um fator desconhecido, uma espécie de critério, que explica porque nosso Universo é do jeito que é e funciona do jeito que atua afirmando que é este “fator” que determina como a natureza opera. Isto é o mais próximo que a ciência já conseguiu chegar e que se aplica a todas as coisas.
Pois bem, afirma ele que o Universo começou com uma singularidade e nós perguntamos quem originou esta originalidade? Aplicando a segunda lei da aerodinâmica aos buracos negros criou a hipótese de que eles se extinguem e perguntamos novamente quem criou a aerodinâmica, suas leis e os buracos negros? Também teorizou como o Universo se expandiu e as galáxias se formaram e nós voltamos a perguntar quem formou essa lei de expansão e formação das galáxias?
Dirão que tudo começou com o famoso Big Bang, mas quem acionou esta explosão e o que havia antes dele? Ora, responderão que é a união da Teoria da Relatividade Absoluta com a Física Quântica que responderá a estas perguntas, mas, questionamos quem criou essas leis? O acaso? E por ventura o acaso é inteligente? Porque não há como negar que esta criação foi inteligente e como não há acaso inteligente, deduzimos que alguma Inteligência Suprema está por detrás de todas estas afirmações, e que, na falta de um entendimento maior a chamamos Deus.
A desintegração da matéria pela física nuclear, a concepção da matéria como concentração de energia, a concepção cada vez mais clara de uma estrutura matemática do Universo, a conclusão de que por de traz da energia parece haver outra que a controla, e a certeza de que o pensamento também é energia, nos confirma que a ciência acadêmica, sem perceber, consolida os princípios divinos demonstrados e que o sobrenatural é natural quando visto por olhos das leis naturais. Sabemos que a adoração a Deus não necessita de práticas exteriores porque não se possui caridade por dever, dessa maneira, os mitos obscuros, as formas exteriores, os preceitos, as imagens, os simulacros da adoração, os materiais do culto, os ritos, as cerimônias supersticiosas, as formulas vãs, as oferendas, os amuletos e os sacrifícios obscurecem o ensino moral das praticas das virtudes e criam um deus que não consegue atingir o sentimento racional alojado no coração humano formando cada vez mais pessoas que não conseguem se encontrar religiosamente e que por isso se tornam ateus. Erramos nesta reflexão?
PAZ E LUZ!
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