OS REIS MAGOS
Nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo de Herodes, chegaram a Jerusalém uns (não eram três?) magos (não eram reis?) vindos do oriente, que perguntaram: “Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Pois vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo)” (...) E tendo entrado na casa (não era estábulo?), viram o menino com Maria, sua mãe, prostrando-se o adoraram. Em seguida, abriram seus escrínios e ofereceram-lhe ouro, incenso e mirra.
Muitas das tradições mais conhecidas estão nos textos que ficaram de fora dos livros aceitos pela igreja. São os chamados “apócrifos” e como a tradição os colocou dentro do cristianismo, a igreja acatou o que lhe interessava como verdade. Porque aceitar só o que interessa? Como exemplo, temos a imagem do presépio, onde se vê a presença da vaca e do burro, e, ensinam que com suas respirações aqueciam o menino Jesus. Também tem Veronica, a mulher que enxugou o rosto Dele, enquanto Ele carregava a sua cruz, em cujo pano ficou impressa a imagem de Sua face. Além disso, fixaram em “três” o numero dos visitantes baseados nos presentes, aceitaram seus nomes e os nomes dos pais de Maria (Joaquim e Ana), entre outros assuntos.
Ensinam que os magos eram reis. Que valor teria se eles fossem uns estropiados da vida? Só porque deram presentas caros. Não poderiam ter se ajuntado para viajarem e lhe dar tal agrado? Deram-lhes os nomes de Baltazar, Belchior e Gaspar além de os colocarem no presépio e Mateus afirma ser uma casa. Também temos os ensinamentos esotéricos que dizem que o ouro representa a realeza, o incenso a espiritualidade e a mirra, o sofrimento. Se nos apegarmos à letra que mata, teremos muitas duvidas.
Jesus nasceu simples e humilde. Deve ter tido uma infância normal com amigos e brincadeiras próprias daquela época, e talvez por isso, os de sua cidade natal não acreditaram nele. Todos os que esperavam o messias esperavam um rei, ou um guerreiro, isto é, alguém que fosse especial, um salvador do povo à maneira deles. Como não correspondeu à esta expectativa, foi traído, e, representando um perigo às elites sacerdotais, foi crucificado, o que, infelizmente, isso ainda não parou. Continua até hoje preso na cruz.
Inventam, inserem, dão nomes, usam e abusam do místico e do maravilhoso, fazem e desfazem do sobrenatural porque não conseguem aceitar que Jesus veio como veio. Muitos ainda O esperam, ou melhor, querem acreditar no salvador esperado pelos judeus daquela época, e o que vemos? Simplesmente que Ele não pode ser o que é. Assim, Ele tem que ser, além de filho único do Pai, um DEUS.
Através do monopólio e de meias verdades o traem constantemente, se não diariamente, com o capitalismo selvagem implantado nas igrejas: é crucificado imolado e oferecido em sacrifício na Eucaristia e em reuniões religiosas que, de uma forma ou de outra, usam o “sangue de Cristo” para obterem poder. E por falar em Eucaristia, pegaram a parte em que Jesus reúne seus discípulos na mesa da ultima ceia em que dividido o pão e o vinho com eles, pediu para que comessem e bebessem em sua memoria. O “fazei isso em memoria de mim” refere-se a eles naquele momento e não para o futuro como é feito até os dias atuais. É só procurar que se achará o que afirmamos. Por outro lado, a vida do Mestre Amado nos mostra que Ele não era afeito a rituais. Aprendemos com Ele de que amando nossos inimigos estaremos amando a nós próprios porque, através deles, nos exercitamos para a evolução e nós fazemos o que? Simplesmente seguimos, tanto ontem como hoje, as estrelas do fanatismo dos que querem monopolizar o cristianismo.
. MUITA PAZ!
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