QUEM PODE CALAR A VERDADE?


 

Quando ele já estava próximo da descida do monte das Oliveiras, começou toda a multidão dos discípulos a louvar alegremente a Deus, em alta voz, por todos os prodígios que tinham visto, dizendo: “Bendito seja ele que vem o Rei, em nome do Senhor! Paz na terra e gloria lá em cima no alto”. Disseram-lhe alguns dos fariseus, no meio da multidão: “Mestre, repreende teus discípulos.” E ele respondeu: “Eu vos digo se esses se calarem, gritarão as pedras” (Lucas 19:40). 

Bendito ele, o Rei, disseram. Era o que eles esperavam: um rei. Desde que o mundo é mundo o povo sempre precisou de um líder, de um governador, de um rei. Quando os judeus elegeram o primeiro rei (Saul), eles disseram: ”Enfim, temos um rei!” até hoje o povo necessita de alguém que os dirija. Vemos isto tanto no campo social como no religioso. É certo de que há necessidade de uma hierarquia para não gerar o caos, pois o nosso egoísmo perverso, proveniente de nossa imperfeição moral, deturparia a harmonia existente no mundo em que vivemos. 

O forte deve amparar o fraco, o grande deve elevar o pequeno, o sábio deve instruir o ignorante e por ai adiante, mas o fato é que procuramos um “rei” até por interesse e quando o escolhido não nos atende, o descartamos. Assim é, foi e sempre será. E o que vemos hoje? Lideres se infiltrarem em todos os negócios, religiosos ou não, para satisfazerem suas vaidades de serem  “chefes”, e com isso, usufruírem  os primeiros lugares nas cátedras e nas mesas, esquecendo-se, egoisticamente, dos liderados. 

E quando aparece alguém que expõe o que vê, sente, acha, pensa e sabe, vêm os “fariseus” infiltrados nessa multidão dizendo: “mestre, repreende-os”. Ao invés de analisarem o que está sendo dito, simplesmente querem calar a voz que se exprime. Não aceitam e nem cogitam em ouvir ideias novas, pois as novidades, geralmente, vão contra o que acreditam além de não atender suas aspirações interesseiras. E se aqueles que expõem o que pensam tem verdades em seu falar? Piorou! Pois eles querem cala-los de qualquer jeito para que não interfiram em seus apetites escusos. Não vemos isto na politica, no vizinho, em casa, no trabalho e nas igrejas? Aos que se arvoram como donos da verdade, nenhuma palavra que não lhes interessa é ouvida. Assim é, foi e sempre será. 

Talvez lhe dê a impressão de que estamos nos defendendo ou querendo nos justificar, pois de tudo o que já falamos até agora se percebe nossa discordância em uma serie de assuntos ensinados nas igrejas, ou mesmo, lidos nos Evangelhos. Garantimos que não temos a intenção de nos defender, mas a outros que como nós tem a petulância (como dizem) de expor seus pensamentos, anseios, ideias e ideais. Por outro lado, temos a convicção de que muitos, mas muitos mesmo, possuem a certeza de que o Evangelho foi alterado e que identicamente, pensam como nós, só que não “botam a boca no trombone” como estamos fazendo, talvez para não “melindrarem” a crença ou a quem quer que seja. 

Sabemos que na busca do “Eu” encontramos Deus e na busca do Pai Eterno, encontramos o próximo. Então e assim sendo, ninguém, neste caso, precisa de defensor, porque, a verdade se manifestará, mais cedo ou mais tarde, de um jeito ou de outro. Aprendemos que nada há encoberto que não seja descoberto um dia (Lucas 12:2) , portanto, tanto ontem como hoje, se alguém quiser emudecê-la, então, como afirma Jesus, as pedras gritarão e ninguém poderá calá-las.                                                                        MUITA PAZ!  

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