É ONDE... É COMO...
Fé, Esperança e Caridade é o tripé onde se assenta o sentido de nossa vida. Através da fé desenvolvemos a ciência do viver e é na esperança que encontramos o impulso da filosofia que abre caminhos para essa ciência. Sendo a caridade uma emanação do Amor, temos neste sentimento a trilha para seguir neste mundo cheio de provas e expiações.
É onde buscamos nossa religiosidade.
Como resposta ao apelo religioso surge às igrejas para receber, com amor e carinho, os viajores cansados em busca de uma pousada espiritual que esteja santificada no bem comum. Caso contrário, isto é, se não for santificada para o bem geral, tal organização transforma pessoas em máquinas e fieis em números.
É como casas deste naipe matam a afetividade, burocratizam a caridade e se dividem em setores e departamentos impessoais.
A religiosidade natural, substituída em competições de poderes, gera igrejas extremamente humanas que não ajudam em nada os que buscam seu consolo, pois, não se encontrará o divino em seu interior e se Deus se apresentar ao fiel, ele será extremamente humano, porque, faltará nesse meio o elemento mais importante que é o amor incondicional acima de tudo. Nesta desestruturação, onde se desestabiliza a espiritualidade, afetando inclusive a estrutura psíquica, desapoiando, digamos assim, a saúde física já que toda doença vem de dentro para fora, o Ser que se encontra desalojado do apoio que seu Espírito buscará para lenitivo de suas dores.
É onde proliferam os milagreiros de plantão.
Conforme Humberto de Campos (Chico Xavier), somos “abelhas que não sabe fazer o mel” e de acordo com o que aprendemos em nossa vida mediúnica, não existe idealismo superior que não tenha nascido da atividade espiritual, porque, sem eles, o conceito de civilização e evolução transforma-se em grossa mentira.
É como aprenderemos que nossa ferida é aula na escola da vida, pois, onde houver o erro, haverá recursos para as corrigendas.
Mesmo que estas congregações distribuam roupas e alimentos para o corpo, remédios para restabelecer a saúde física e escolas para desenvolver os neurônios, não conseguem curar o Espírito de suas mazelas, pois a cura espiritual, a cura verdadeira, não está no exterior do homem, mas no seu interior, no seu intimo que busca ardentemente a reconciliação consigo próprio.
É como a centelha divina desperta no ser. É onde o Ser, despertado, busca verdadeiramente a sua purificação, encontrando assim a cura para todos os seus males.
MUITA PAZ!
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