ENTRE A VELHICE E A MADUREZA



“Os anos mais produtivos de sua vida podem ser os de 65 a 95. Você é necessário. Alguns dos maiores filósofos, pintores, cientistas, escritores e outros criadores realizaram seus maiores trabalhos após os 80 anos de idade. Entretanto, o seu melhor tempo de produzir, sempre, se chamará: AGORA!” (autor desconhecido).
   
Isto se chama experiência e nós só a adquirimos através da vivencia do dia a dia. Não devemos confundir com velhice, apesar de envelhecer ser um privilegio divino, pois, se quisermos viver bem, em qualquer idade, devemos cultivar as qualidades que jamais envelhecem. A paciência, a bondade, o amor, a boa vontade, a alegria, a felicidade, a sabedoria e a compreensão, são virtudes que se cultivadas e manifestadas, com certeza nos sentiremos e permaneceremos sempre jovens na mente, apesar da velhice no corpo. É ensinado pela vida que somos tão jovens o quanto pensamos que somos; tão fortes o quanto nos julgamos ser e tão úteis quanto à certeza de que somos indispensáveis no mundo, pois, na mesma maneira de que precisamos do próximo para evoluir intelectualmente e moralmente, somos necessários para que o próximo evolua igualmente. Esta certeza nos incentiva a olhar para frente, em todas as ocasiões, porque olhamos e enxergamos nossa vida imortal.

A “boca do povo” diz que o medo da velhice pode provocar deterioração física e mental e que você envelhece quando deixa de sonhar e quando perde o interesse pela vida, ou, quando fica irritável, ranzinza, petulante ou mal-humorado, e nós complementamos dizendo que isto independe da idade em que você se encontre. Também, esta mesma “boca” nos ensina que evitamos esta velhice rabugenta quando preenchemos a mente com as verdades divinas e nós complementamos novamente dizendo que isto também independe da religião que você professar porque nisto acontece a emissão luminosa do sol do teu amor e, isto, sem duvida, é juventude.
Outro autor desconhecido complementa nosso aprendizado dizendo que “o segredo da juventude, muitas vezes e quase sempre, pode estar no amor, na alegria, na paz interior, no riso” e complementa dizendo que “em Deus há alegria plena porque Nele não há absolutamente escuridão” onde concordamos e afirmamos que mergulhados nesta Luz Vivificante a nossa velhice fica atada ao nosso físico e que nosso Espírito, sempre jovem, emanará ao redor de si esta luminosidade adquirida, e, repetindo, independentemente da igreja escolhida.
Somos filhos da vida infinita que não conhece o fim e só como herdeiros da eternidade temos a certeza de que este “fim” é bom. Como somos seres do divino e maravilhoso Ser, com certeza, os bons frutos da velhice são o Amor, a Alegria, a Paz, a Paciência, a Brandura, a Bondade, a Humildade, a Temperança e a Fé.

Oscar Wilde, levado pela sabedoria da parodia disse que “os mais velhos acreditam em tudo, os de meia-idade suspeitam de tudo e os jovens, sabem tudo”. Mark Twain, levado pela sabedoria da vida, como que contradizendo Wilde, afirmou: “Quando eu era um garoto de 14 anos, meu pai era tão ignorante que mal agüentava tê-lo por perto. Quando fiz 21, fiquei surpreso com o quanto ele havia aprendido em sete anos”.
André Luiz, por Chico Xavier, nos orienta para não nos afligirmos por aquisições de vantagens imediatas na experiência terrestre, porque, os museus estão abarrotados de mantos de reis e de outros cadáveres de vantagens mortas. João da Graça complementa dizendo que toda semente do bem plantada no agora do hoje, em qualquer idade, germina no agora do amanhã em bem para sempre, sem escolher idades. Jogo de palavras? Não acredito, pois aprendi que é essa a maneira de não envelhecer, mas de madurecer e entre a velhice e a madureza, prefiro ser maduro!

                                                                             MUITA PAZ!
                                                             



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