A ESCRAVIDÃO NA VIDA


“Nos mundos felizes, as relações entre povos, sempre amigáveis, nunca são perturbadas pela ambição de escravizar o visinho, nem pela guerra, que é sua conseqüência. Não há senhores, nem escravos, nem privilegiados pelo nascimento” (Allan Kardec / OESE).

Desde que o mundo é mundo o homem tem escravizado o homem a fim de satisfazer suas necessidades de mão-de-obra e, principalmente, para demonstrar e aumentar seu poder e isso não há como negar. A própria historia das grandes civilizações tiveram a mão escrava como seu principal meio de produção. Como exemplo, podemos afirmar que na antiguidade do império romano existiam mais escravos do que os próprios cidadãos de Roma.

Rita de Cássia de Almeida ensina que nosso colonizador (Portugal) desenvolveu o maior e mais lucrativo empreendimento escravista da época. O sistema econômico implantado no Brasil e em outras colônias portuguesas, fez do comercio de negros africanos, homens e mulheres, um meio eficaz de atingir o lucro rápido e fácil. Sabe-se que nosso país foi o ultimo a manter esse tipo de mão-de-obra e a pergunta que não quer calar é que se após a libertação dos escravos, pode-se afirmar que acabou a escravidão.

Existem varias formas de escravizar e uma delas é pela mídia que desempenha diariamente um papel massificador doutrinando as pessoas através de propagandas, de modas e de status de consumo para ser-se bem sucedido e bem visto socialmente. Queira Deus que tenhamos oportunidade de falarmos sobre este assunto num outro dia. Por enquanto, ficamos no modo também muito utilizado por alguns seja no lar, na religião, no trabalho ou outras áreas sociais ou não, que é o medo e a chantagem emocional que, mesmo sendo uma escravatura leve, não deixa de gerar escravidão poderosa que mina as forças do escravo permitindo que se faça dele o que se bem quiser.

Em conversa, numa “roda de preto-velhos” sentados ao redor do fogo, foi-nos ensinado que o medo, mola propulsora da subjugação, junto com a fascinação é a arma muito utilizada nos meios familiares, religiosos ou fora deles, e, principalmente, espiritualmente falando, para que a escravidão se instale. A imposição através do medo acontece também numa mistura de sentimentos (dó, pena, amor, ódio, etc.) que o subjugado não consegue definir, dando-lhe a sensação de dependência, física, ou espiritual, ou moral, de ser o “suporte” daquele que o domina ou mesmo de perder o “apoio” dominante.  
O sexo, as drogas leves ou pesadas também são portas abertas, melhor dizendo, escancaradas e permissivas para que Espíritos dominadores, desencarnados ou não, “enfiem” a escravidão na vida das pessoas cujo domínio dá-se, muitas vezes e por que não dizer, quase sempre, de inicio imperceptível, mas que gradativamente as “garras” se fecham sobre o individuo e assim, dominá-lo por completo.
São em visitas a lares desestruturados, hospitais, presídios, sanatórios, asilos e onde existir mentes doentes que se sintonizam com mentes obsessivas, é que veremos um índice maior do que estamos afirmando, e neste número incrível encontram-se motivos como vingança, prazer em dominar ou até mesmo por divertimento do Espirito que brinca com nossa fraqueza, ou simplesmente, apenas pelo fato de estarmos despreparados espiritualmente, mas, a grande verdade é que a afinidade de interesses, de inclinações, de vícios e amorais, é que fazem essa sintonia vibratória obsessiva onde podemos ser a vitima ou o verdugo, o amo ou o escravo, o senhor ou o súdito, o que confirma o aprendizado de que só orar não basta, pois a vigilância do nosso intimo também é necessária.

Orai e vigiai ensinou-nos o Mestre da Psicologia Aplicada que é Jesus Cristo, se quisermos nos elevar espiritualmente e galgar mundos melhores como nos ensinam os Espíritos Superiores e Amigos de nossa evolução moral, e assim ficarmos livres em definitivo de qualquer tipo de escravidão.      
                                                                          MUITA PAZ!

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