LOUCURAS DA CÓLERA
“Sempre que nos encolerizamos, complicamos os problemas que nos preocupam, ao invés de resolvê-los” (Emmanuel/ Chico Xavier).
Este caso pegou fogo em setembro de 2006 e nos mostra os efeitos que devemos estudar para evitar:
Em setembro de 2005, o jornal dinamarquês “Jyllands Posten” publicou 12 caricaturas do profeta Maomé. Liderado por dois Imãs que haviam recebido guarida ali, inclusive para moradia. Devido a essa publicação, liberaram e alimentaram uma indignação a esse respeito e no fim de 2005 esses mesmos exilados viajaram da Dinamarca para o Egito com um dossiê que foi copiado e que circulou em todo o mundo islâmico, no qual foram acrescidos três retratos de origem misteriosa e que nada tinha a ver com Maomé, pois, conforme Associated Press descobriu-se que as fotos era uma reprodução por fax de um francês barbudo com um nariz de porco preso por um elástico e que o mesmo participava de um concurso de imitação de suínos numa feira rural da França. Vejamos o resultado (amplamente divulgado pelas mídias) dessa loucura colérica:
“Manifestantes no Paquistão e na Indonésia queimaram bandeiras dinamarquesas; Embaixadas e consulados da Noruega, Alemanha, França e Estados Unidos foram depredados; Produtos dinamarqueses foram boicotados; Cidadãos ocidentais (em geral) foram ameaçados; Igrejas Católicas no Paquistão (sem nenhuma ligação com europeus) foram incendiadas; Nove pessoas morreram quando manifestantes líbios atacaram e incendiaram o consulado italiano em Benghasi; Uma recompensa de um milhão de dólares pela cabeça do “cartunista dinamarquês” foi estabelecida por um Imã paquistanês que, aparentemente, não sabia que eram num total de doze diferentes cartunistas dinamarqueses os autores dos desenhos iniciais e que decerto também não sabia que as três imagens mais ofensivas jamais tinham sido publicadas na Dinamarca”. “Na Nigéria, manifestantes muçulmanos que protestavam contra as caricaturas dinamarquesas queimaram varias Igrejas Católicas, e, usaram machados para atacar e matar cristãos (nigerianos negros) na rua; Um cristão foi enfiado dentro de um pneu, encharcado de gasolina e incendiado; Na Grã-Bretanha, manifestantes foram fotografados segurando faixas com os dizeres “Matem quem insulta o Islã”, “Assassinem quem ridiculariza o Islã”, “Europa, você vai pagar: a demolição está a caminho”, e, “Decapitem aqueles que insultam o Islã”.
Tudo isso e mais alguma coisa por um pouco de tinta impressa nos faz pensar e imaginar que essa reação ridícula e desproporcional a alguns desenhos obscuros, dentro do fanatismo, nada mais é do que a desculpa para liberar o sentimento ainda animalizado e tribal que possuem, além de mostrar que amam um líder religioso (Maomé) mais do que o bom senso humano neste século, a ponto de não se contentarem em saber que “os cartunistas, quando morrerem, irão arder no mármore do inferno (conforme crença muçulmana)”, mas e que sim, não perceberam que eles mesmos, preferiram “criar o inferno” até para inocentes, o que nos mostra e comprova que a cólera, quando descontrolada, é energia que beira a loucura.
Queremos deixar claro que nada temos contra nenhuma religião e o Islamismo está incluso, mesmo porque, há uma vertente que cresce a cada dia, afirmando sendo o Islã uma religião de paz e compaixão, na qual acreditamos que um dia prevalecerá, pois que, fanáticos e extremistas existem em todo segmento, seja religioso ou não, o que prova a afirmativa de Emmanuel quando ensinou que a cólera nada resolve e que como João da Graça complementou dizendo que “ela amplia a animalidade existente dentro de cada um que a possui distanciando-o ainda mais de Deus”.
MUITA PAZ!
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