PARA QUE É A MORTE


“Vigoroso imã de força atrativa, plasmando as emoções e concepções de que nascem os grandes movimentos da humanidade, nele encontramos os mais adiantados serviços de telementação, porquanto, a imensa distancia, no espaço e no tempo, incorporamos as idéias dos espíritos superiores que passaram por nós, há séculos” (Emmanuel / Chico).

Quando Emmanuel deu este ensinamento não estava ele se referindo à morte, mas encaixa-se perfeitamente no assunto porque vemos o desencarne como imã de força atrativa onde, nele, as emoções, concepções e atos de nossa vida plasmam as formas mais adiantadas que impulsionam, mesmo que seja a imensas distancias de tempo e de espaço, evoluções para alcançarmos a meta proposta por Deus que é a transformação de tudo o que existe na natureza, incluindo nosso ser.

Nada escapa à essa evolução. Em Mateus 15,48 lemos: “Sede vós perfeitos, como perfeito é o vosso pai” e é este o nosso objetivo. Como numa única existência é impossível alcançarmos essa plenitude, temos a morte renovando a vida do mesmo espírito para que isso aconteça. Em Lucas 24,26 está escrito: “Por ventura não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua gloria?”, o que indica que até ele evoluiu, e que se sofreu foi para sua própria evolução já que só Deus é imutável. Não estamos, com esta afirmação, desmerecendo Jesus de seu justo valor de ser nosso Mestre, de ser o Governador deste sistema solar ou de qualquer outro titulo que porventura tal Espírito Crístico alcançou. Ao contrario, estamos afirmando que as leis divinas são iguais para todos sem distinção, porque, repetimos, só Deus é imutável.

Ora, quem de nós não sonhou, não viu ou não teve qualquer contato de algum modo com um falecido? Para quantos que, de uma forma ou de outra, não vieram eles nos informar que não morreram? Que estão vivos e que sofrem com nosso sofrimento e desespero por causa da separação física? E aqueles que “avisam” no momento da morte? Ou aqueles que já partiram e vem-nos pedir ajuda?  Rezas? Missas ou sei lá mais o que? Quem que não teve pelo menos um “sussurro” ao ouvido como se tivesse alguém nos chamando ou nos avisando de algo? E isso não comprova que não estamos sozinhos nesse mundo? E que a vida continua em outros planos?
Dirão alguns que é o diabo que se faz passar pelos entes queridos e nós respondemos que se for isso, além de denegrir, deturpar e adulterar todos os atributos que um Deus deve ter é historia para embalar crianças através do medo, pois a época de colocarmos nossas virtudes e nossos defeitos no Pai eterno já passou. Estamos na era do raciocínio e através deste dom que Deus nos capacitou, temos o entendimento de como Ele não deve ser e assim, por dedução, termos uma idéia de como Ele deve ser.

Sempre afirmamos que a morte faz parte da vida porque temos a certeza de que ela representa a transformação, a renovação e o meio do aperfeiçoamento que Deus nos propicia para chegarmos lá. Não há como fugir dessa realidade.

E por falar nisso, na tradição antiga consta que Salomão viu o anjo da morte e que percebeu que ele estava triste. Ao ser questionado, o anjo disse que estava aflito porque, no dia seguinte, teria de levar a alma dos dois escribas de Salomão. O rei se afastou e imediatamente despachou-os para Luz, uma antiga cidade de Canaã onde o anjo da morte não podia entrar. No entanto, quando os dois escribas estavam às portas da cidade, eles morreram. No dia seguinte, Salomão encontrou o anjo da morte e viu que ele estava rindo. Ao perguntar o motivo do riso, o anjo respondeu: “É que você mandou os dois jovens exatamente para o lugar onde eu tinha que buscá-los”.
Como já foi dito, é morrendo que se vive para a vida eterna.
                                                                           MUITA PAZ!

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