QUE LASTIMA!
“As boas ações são a melhor prece, pois os atos valem mais que as palavras” (Livro dos Espíritos, questão 621).
Você prestou atenção na palavra oração? Orar com agir no bem. É assim que entendemos a atitude de um verdadeiro cristão.
Há mais de dois mil anos somos educados para viver em paz conosco, com o próximo e conseqüentemente, com Deus. Através das religiões que se dizem cristãs aprendemos que os pais devem respeitar os filhos e estes os pais; que a boa educação do lar deve ser um prolongamento no convívio social; que as mulheres e os homens devem se respeitar mutuamente e que na formação do lar as virtudes devem ser entendidas e estendidas em todos os cantos da vida; que os mais ricos não desprezem os mais pobres e que os pobres não se revoltem contra os que têm mais do que eles; que o governo deve governar para o povo, tratando-os como se fossem filhos e que o povo respeite o governo como se fossem seus pais; que devemos cuidar dos animais porque alem de nos servirem são criaturas criadas por Deus; que as nações se confraternizem sem barreiras de cor, religião, raça, ou conhecimentos do saber; que as salas de aulas devem ser uma extensão dos lares em harmonia e que os alunos, além de terem esta mesma visão, aprendam com interesse em evoluir também intelectualmente; que ninguém fique desamparado na vida, principalmente crianças e idosos; que não haja guerras por propriedades, por riquezas ou por qualquer motivo que seja. O que mais? Que devemos dar pão a quem tem fome, água a quem tem sede, a ajudar os oprimidos, a vestir os desnudos, a instruir os ignorantes, a aliviar as dores dos sofredores seja com remédios ou com o balsamo da palavra, a amparar os necessitados e enfim, uma infinidade de conduta que se resumem numa só palavra: Amor!
O “amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos” é a bandeira do verdadeiro cristão, e o que vemos? Ostentações, palavras bonitas e inflamadas para sensibilizar o ouvinte, retóricas e teorias, vários dogmas e rituais, egoísmos, vaidades, luxurias, fanatismo ideológico, interesses escusos e uma infinidades de atos e atitudes que não condizem com a flâmula cristã que o Cristo nos legou.
Jesus não foi reconhecido pelos seus (ver João 20, 13 a 23; Lucas 24, 13 a 53 e Marcos 16, 19 a 20) e pelo jeito periga de continuar incógnita no nosso meio. O Cristo, conforme Humberto de Campos (espírito) deveria ser para as crianças, um amigo fiel; para os jovens, a verdade do céu e para os velhos, a sagrada esperança e nós completamos dizendo que para os lideres religiosos Ele deveria ser o exemplo a ser seguido e o que vemos?
É fácil pregar o Evangelho através de palavras enfeitadas, estudadas e convenientes. O difícil é viver este mesmo Evangelho que pregamos. Veja que a maior parte da ocupação religiosa no radio e na TV se dá por arrendamento de programação que além de não ter fiscalização por parte do Ministério das Comunicações é completamente ilegal. Os rádios piratas são na maioria dos que se dizem religiosos, comprovando assim, o mau exemplo.
A lei natural que deveria se sobressair na vida não é a desigualdade, mas a igualdade na diversidade e o que se nota é correria por evidencias e primazias, pela propriedade da meia verdade, por julgamentos e condenações sem conhecimento de causa, fazendo-nos entender que a compreensão e a tolerância, o amor e a caridade, são só afirmativas em palavras e orações intermináveis, mas que a atitude, a ação do amor ao próximo não faz parte desta fé que dizem ser cristã, confirmando-nos que a verdadeira fraternidade que deveria descer do Céu e reinar entre os homens através de cada um de nós, na verdade, esconde-se com vergonha do nosso dia a dia. Que lastima!
MUITA PAZ!
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