REAÇÃO EM AÇÃO


“Mudanças, aflições, anseios, lutas, desilusões e conflitos sempre existiram no caminho da evolução. Por isso mesmo, o mais importante não é aquilo que (te) aconteça e sim o seu modo de reagir” (André Luiz / Chico Xavier).

Dizem que promessa é divida, então, tentemos pagá-la já que prometemos o assunto da licantropia.

 Esta palavra vem do grego: Lykanthropia (lycos, lobo e antropus, homem. Ou seja: Lobisomem).

Nas tradições antigas de vários povos, nas fabulas e historias do mundo encontramos casos contados de pessoas que viraram animais sejam por encantamentos, feitiços ou até mesmo por castigo.  Conta-se que Nabucodonosor foi castigado por Deus a vagar na forma de lobo. Na mitologia grega temos Licáon (o que originou a palavra licantropia), que era filho de Pelasgo, primeiro rei mítico de Arcádia. Segundo Pausânias (geógrafo) Licáon foi rei de Acádia no tempo em que Cécrope I foi rei de Atenas. A história nos diz que Licáon convidou Zeus para jantar, mas para ter a certeza de que aquele era mesmo o deus e para testar seus poderes, deu-lhe carne humana na refeição e Zeus, ofendido, matou seus filhos e o transformou em lobo.
Da junção do latim com o grego temos “zoantropia” que é zoo, animal e anthropos, homem. Bem, deixemos as lendas e as fabulas de lado e vamos ao ponto da metamorfose perispiritual em forma de animais.

Em nossos estudos aprendemos que o perispírito (o corpo que liga o Espírito ao físico, também conhecido como corpo espiritual), tem uma elasticidade e maleabilidade extremamente excepcional, podendo o Espírito, através de sua vontade e manuseando certos fluidos da natureza, dar-lhe a forma que desejar. Isso explica determinadas aparições fantasmagóricas ou horripilantes, já que o que é condensado na forma visível é esse corpo espiritual plasmado na forma desejada.

No mundo físico temos os magnetizadores e os hipnotizadores que agem no subconsciente do individuo, fazendo-o regredir mentalmente (magnetizador) no tempo e no espaço ou sugestionando-o (hipnotizador) à sua vontade. Dessa forma temos o sujeito que aceita a sujeição e faz o que lhe é mandado. Nos casos circenses vemos aqueles que hipnotizam o individuo que se deixa hipnotizar e que o sugestiona dizendo-lhe que ele é um macaco (por exemplo) e essa pessoa, aceitando a imposição mental que se lhe impõe, passa a agir como tal, mesmo continuando humano.

No mundo espiritual dá-se o mesmo. Espíritos voltados para o mal e que sabem manipular determinadas energias, subjugam Espíritos infelizes que aceitam, por medo ou por débitos anteriores e até mesmo por falsa proteção prometida (ou buscada), o domínio destes sobre si, e que os transformam em seus escravos ou em seus animais de estimação. Reafirmamos que essa transformação se dá no perispírito e não no Espírito que continua sendo humano, porem metamorfoseado, perispiritualmente, num animal.

 Isso explica o porquê de determinados videntes enxergaram os “maiorais” (assim chamados por imposição deles mesmos), acompanhados por panteras, tigres, leopardos e “outros bichos” que espantam ou assustam aqueles que os vêem. Isto não quer dizer que não existe animais verdadeiros no mundo espiritual. Já foi comprovada a sua existência. É que, na verdade, o que acontece no assunto em referencia, é a reação da ação mental imposta por aqueles que conseguem dominar os que se deixam vencer!  
        
                                                                                MUITA PAZ!

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