A responsabilidade



Quando se fala em responsabilidade pensa-se em direitos e esquecem-se os deveres. Isto se vê no nosso dia a dia em nossa casa, no trabalho, na rua e também nas congregações religiosas. Sim! Não se espante. Não é fácil seguir esta ou aquela religião porque achamos que exigem muito de nós. Devoção? Não dá para ser 100% devoto, porem, exigimos 100% de bênçãos e a responsabilidade de intermediar estas bênçãos fica ao cargo do líder religioso a administração. Queremos receber tudo, usufruir do máximo que pudermos, mas, a responsabilidade esconde-se através de mil desculpas esfarrapadas. No sexo desejamos o prazer intenso e a responsabilidade de contribuir com atos, palavras e pensamentos para tratar este tema com o devido respeito, com a devida seriedade, sem os tabus e hipocrisias e sem descambar para a devassidão, é jogado para debaixo do tapete. Jung disse que se as coisas vão mal pelo mundo, é porque algo vai mal com o individuo e se algo vai mal com o individuo é porque algo vai mal comigo também. Portanto, se queremos endireitar o mundo, devemos nos endireitar primeiro e isto é pensamento universal. Há um dito popular que diz que as pessoas que não gostam de ficar sozinhas é porque não gostam nem da própria companhia e a lógica nos diz que se é assim com elas mesmas como os outros gostarão de ficar ao lado delas? Não é onde entra a solidão, o desanimo e a depressão?  Não dizemos isolamento constante, mas o silencio que nos faz refletir sobre nossos problemas. A responsabilidade de virarmos a mesa e reverter o processo e dar a volta por cima fica aos encargos dos médicos, terapeutas e medicamentos. Não é assim?

Expectativas intensas geram três conseqüências: Se correspondida, vem o prazer, se não correspondida, aparece a frustração, e, se ultrapassa o imaginado, a exaltação se faz presente. Em todos estes efeitos (prazer, frustração, exaltação) periga a obsessão e em casos obsessivos gera-se a dependência através do orgulho que sufoca com o medo a coragem daqueles que foram dominados. Dessa forma, se desperta o acido da calunia, o veneno da inveja, o vírus do pessimismo, o câncer do egoísmo, o rancor da agressividade, a lagrima da dor, a cegueira da maledicência, o orgulho da depressão, a frustração da tireóide e o assentamento do nódulo maligno. Sabemos que a ternura, a afetividade, o perdão, a tolerância e a alegria são antídotos pouco usados no combate destes males que consideramos como sendo da alma. Isto nos lembra a pergunta de um discípulo ao seu mestre para saber como fazer para viver em paz com suas responsabilidades na vida e o instrutor, conciliando direitos e deveres, disse: “Há três coisas na vida que quando passam não voltam mais: o tempo, as palavras e as oportunidades; existem na vida três coisas que podem levar à destruição: a inveja, o orgulho e o ódio; há três coisas que nunca devemos perder: a fé, o amor e a esperança; existem três coisas de grande valor na vida: a humildade, a sinceridade e a amizade; existem três coisas que formam o nosso caráter: o respeito, o compromisso e os valores familiares” e nós complementamos dizendo que se você não pode fazer tudo o que gosta, pelo menos, goste de tudo o que faz, e, se não podes amar o mundo todo, pelo menos, ame todos no mundo.

 Com isso, a vida nos ensina que a responsabilidade estará presente automaticamente.  

                                                                 MUITA LUZ!

Visite-nos: Banca Nova Luz (Av. Itaberaba +ou- 341-no muro do cemitério - (11) 3533.4964 e 2841.9061) www.spdefato.com.br                               www.bancanovaluz.blogspot.com.br                                                                              

ibraduch@hotmail.com                             Grato! E lembre-se: Em cada dia sempre há uma nova Luz

Comentários

Postagens mais visitadas