IDOLATRIA
Estudando a idolatria de antigamente entenderemos como funciona a de hoje?

Na atualidade vemos a idolatria como fruto do animismo antigo por ser uma propulsão universal e humanizada, já que em todo o planeta as pessoas interagem com imagens de forma semelhante ao tratamento como se fossem pessoas humanas. Veja que falam com elas, fazem suplicas, colocam vestimentas, acariciam-nas, beijam-nas, brigam com elas, mutilam-nas, sepultam-nas e assim por diante.
Ver imagens como entes vivos é sucumbir a uma forma de animismo porque são impulsos arraigados e encontrados no mundo todo. Vejamos:
Um dos santuários hindus mais importantes é o templo de Jagannatha, em Puri (termo sânscrito que significa cidade) que contem os ídolos Jagannatha e seus parentes divinos. Estas estatuas são substituídas em intervalos de doze a dezenove anos. O processo de substituição é acompanhado por cerimônias e rituais e os troncos onde os ídolos são entalhados devem ser de uma arvore “daru”, ou seja, fonte de madeira sagrada. As imagens são esculpidas por uma casta inferior que adotam métodos secretos para essa criação e, onde são obrigados a transferir a força vital dos ídolos antigos para os novos. Retiram os envoltórios que vestem as estatuas antigas para brahmapelacha (substancia vital que não pode ser vista e nem tocada e que para tanto, eles tem as mãos enroladas em panos e uma venda nos olhos para a feitura deste ato) transferir a vida para a nova imagem que recebe as demais partes do corpo. Fios vermelhos são enrolados em seu torno representando os vasos sanguíneos e tiras de panos embebidos em resinas e substancias corporais são aplicadas para simbolizar a pele do deus. Finalmente o ídolo é pintado onde há a formação das pupilas dos olhos enormes que ele possui.
Em outras culturas também existe esta transferência de energia vital. Os bonecos de vodu; os meteoritos associados a seres divinos; uma face feita de oliveira que alguns pescadores de Lesbos (ilha grega) colheram em suas redes e que depois passaram a adorar como ídolo; a imagem de Nossa Senhora de Aparecida; o bezerro de ouro na época de Moises; os dois querubins da arca do tesouro mencionados no inicio de nosso estudo; a serpente de bronze erigida por Moises para proteger os israelitas de picadas de cobras e que teve de ser destruída pelo rei Ezequias porque o povo começou a oferecer-lhe sacrifícios; o axé do Orixá transferido para as ferramentas que o representam no candomblé; as imagens católicas adornadas e vestidas como pessoas vivas. Enfim, descobrimos com esse povo que elas funcionam como “ponte” de ligação com o objeto pensado, fazendo-nos afirmar que quanto maior a semelhança do ídolo mais fácil será entrar em sintonia com o que ele representa da mesma forma que, quando olhamos a foto com amor de alguém querido, ou com ódio de quem não queremos bem, estaremos “transferindo” (Irradiando) nosso sentimento que, com certeza, eles estarão recebendo nossa vibração.
MUITA LUZ!
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