O EXEMPLO

Em Mateus 26:41 está o famoso “Vigiar e Orar” nos ensinando que a vigilância vem antes da oração e isto é entendível exatamente pelas influencias que sofremos através de outras mentes.

Paulo, em sua carta a Efésios, no verso 6, capitulo12, afirma que nossa luta não é contra o sangue e a carne (corpo físico) e sim contra os principados e potestades do mundo tenebroso (Espíritos maus), contra as forças espirituais do mal (confirmou) nas regiões celestes, e, em Hebreus 12 ele afirma que estamos rodeados por uma grande nuvem de testemunhas. Isto não quer dizer que somos vigiados por Espíritos que nos querem ajudar ou dominar dependendo do que atraímos?

O ódio, a violência, a cólera, o ciúme, a magoa, a critica, o azedume, o pessimismo, a discussão, a inveja, a queixa, o desanimo, a tristeza e outros sentimentos negativos não geram enfermidades alem de atraírem Espíritos que se afinam com estas vibrações? A inteligência, a memória, a imaginação, o raciocínio e os bons pensamentos não são antídotos que nos curam de todos estes males?

Muito se fala em ação e reação, debito e credito, premio e castigo, culpa e mérito, promoção e recapitulação tentando explicar os efeitos da ação e conseqüência por quais somos responsáveis e não se consegue melhorar a maioria dos seres humanos. Isso porque mesmo com os avanços alcançados nas ciências de psicologia, moral e religião, continuamos sendo estranhos de nós mesmo o que nos faz afirmar que o nosso “Eu” é um Universo pouco explorado e que o nosso maior desafio que enfrentamos ainda somos nós mesmos.

Albert Einstein já afirmava que é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito e Jesus, como o maior pedagogo que já existiu e sabedor de que a atração se faz por sintonia e que a junção acontece pela autorização, nos deu o exemplo da casa arrumada e adornada onde os obsessores voltam para fazer morada. Isto só confirma que atraímos nossos iguais, mas que suas influencias só nos alcançam quando permitimos, aceitamos e autorizamos para que eles nos seduzam, monopolizem e dominem.

Marcos em 7:1 a 13 e Mateus 15:4 a 6, nos mostram que naquela época a tradição era maior do que a lei e Mateus em 23:13 a 36 comprova este ensinamento porque consta a afirmação de que quem jurar pelo templo não peca, mas que quem jurar pelo ouro do templo é pecador. Acreditar que temos a posse

da verdade definitiva e da infalibilidade é fabricar fanáticos cheios de orgulho e vaidade. Assim é no mundo físico e no mundo espiritual não é diferente. Portanto, nossas atitudes, em qualquer época em que vivermos, serão os maiores exemplos que podemos dar.

Isto nos lembra o que a vida ensina dizendo que um senhor trabalhou a vida inteira e que ao aposentar-se comprou uma fazenda colocando seu filho único para administrá-la, passando a maior parte de seu tempo na varanda da casa principal e no jardim que tinham. O filho trabalhou durante três anos e amealhou pequena fortuna fazendo-o dispensar a ajuda do pai pensando: ”Meu pai não faz nada. Não é justo ele se beneficiar do meu trabalho. Sou eu quem labuta e é ele que passa o dia cuidando do jardim e usufruindo do meu suor. Não é justo, estou sendo o escravo dele. Preciso dar um jeito nesta situação.”

Assim pensando e atraindo consciências que alimentavam ainda mais estes ideais, resolveu construir uma grande caixa de madeira e intimou que o pai entrasse nela. Em seguida colocou a caixa no caminhão e rumou para um precipício que existia nos arredores. Quando estava prestes a lançá-la morro abaixo, ouviu a voz do pai dizendo: “Meu filho. Pode atirar-me despenhadeiro abaixo, mas guarde a caixa. Você esta dando o exemplo aos filhos que lhe virão e que na certa a usarão com você”.

Foi quando ele entendeu que sua atitude influenciará o resto de sua vida fazendo-o dizer para si mesmo: “Cumpra seu dever de filho que a felicidade de pai virá em seguida. Não é caso para se pensar?”        

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