ENTRE DIFERENÇAS


Muitos ensinam que para amarmos o nosso próximo devemos nos amar primeiro e afirmam perguntando que se não nos amarmos como poderemos amar os outros? Dessa maneira o “Amai-vos” dito pelo Cristo é distorcido para o orgulho traiçoeiro.

Este tipo de amor que propagam é um amor egoísta porque o próprio “eu” aparece em primeiro lugar. É certo que não devemos nos eclipsar em prol de outrem, mas se nós amarmos o próximo, sem interesses escusos, por certo estaremos amando também a Deus e por conseqüência, a nós mesmos. Perguntamos se é possível admirar a obra sem apreciar seu criador?

“Pense mais em você; conserve as bênçãos recebidas para não perder o que conseguiste; ame-se; se estás com problemas como poderás resolver os dos outros; quem é você para ajudar a quem precisa” e muitas outras afirmações que ouvimos de pessoas que não se preocupam em distribuir o amor recebido gratuitamente pela vida; são pensamentos de egoístas que desejam inculcar o egoísmo nos outros por inveja ou por maldade. Mesmo sabendo que é importante para nossa felicidade dividir as experiências adquiridas, o pão, o amor e as alegrias, damos ouvido às exclamações dos outros quando dizem que nos sacrificamos à toa ou que “prendemos” nossa liberdade no auxilio ao próximo.  Querem nos fazer pensar com a frase que diz: “forno aberto não assa pão” e querem nos fazer crer que se existem diferenças é porque Deus as criou.

Ora, se o Cristo é nosso modelo temos que seguir seu exemplo porque, mesmo sabendo que Judas o trairia não deixou de amá-lo. Isto se chama “Amor Ágape”, que é aquele amor incondicional que permite uma relação de Paz com a diferença do qual o outro é portador. O “diferente” aqui é o oposto, o distinto, o incomum, o desigual, o dissidente e o viver em paz com eles nos ensinarão a respeitá-los como são e, sem indiferença, descaso, repulsa ou exclusão devido às suas particularidades.  
Quando Jesus nos pede para amarmos nossos inimigos não nos pede para convivermos como eles ou com eles, mas para não os desprezarmos dando-lhes o amor que poderá modificá-los um dia. Como vivem no nosso meio social devemos ser os exemplos que talvez em algum momento eles sigam.
Aprendemos que a pedagogia da esperança é atendimento com amor do qual Jesus nos dá exemplos com a pecadora no “atire a primeira pedra”, com o paralitico de Cafarnaum perdoando-lhe os erros, com Pedro em sua negação e falta de coragem e com muitos outros exemplos que nos mostram a indulgencia que nós mesmos necessitamos.

Conviver com aqueles que possuem outros modos de vida é aprender a amá-los e a inclusão deles em nosso meio é a comprovação do amor em expansão. É evidente que não fazemos apologia para a convivência com os marginais da vida e sim para a compaixão e altruísmo. Nosso emocional deve se comportar como cristãos que devemos e procuramos ser. Para isso devemos conhecer a diferença que se nos apresenta e compreende-la para aprendermos com esta disparidade já que elas não devem ser motivos para o sectarismo e a indiferença donde nascem os preconceitos.
O cristo manda nos amarmos uns aos outros, porque o Amor aproxima os Espíritos para o bom convívio e o bom convívio é um caminho para a santificação de nossa alma, donde aprendemos que o corpo se apaixona, mas é o Espirito que ama. Assim, distinguimos o Amor que deve prevalecer em nossos passos para nos tornarmos cristãos verdadeiros.     

                                                                                          PAZ E LUZ!

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