TOMÉ – APÓSTOLO
O apóstolo Tomé ou Tomás, também conhecido como Judas Tomé, ou ainda, Dídimo, estava ausente na primeira aparição do Cristo após a ressurreição, o que o fez duvidar dos outros apóstolos que diziam que Jesus tinha voltado. Oito dias depois, com todos eles reunidos numa casa, com as portas fechadas, de repente, jesus aparece no meio deles com a saudação habitual do “a Paz esteja convosco”. Dirigindo-se, logo após, a ao desconfiado discípulo disse-lhe (conforme relatado em João): “Põe teu dedo aqui e vê minhas mãos. Estende tua mão e põe-na no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!”Foi Tomé quem levou o cristianismo à Índia em 50 d.C. Foi martirizado em 53 pelo rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, onde ficam o monte e a catedral que levam seu nome, e supostamente, o lugar de seu sepultamento. Historiadores acreditam que ele foi morto a flechadas enquanto rezava.
Conhecido como Tomé o apóstolo descrente, há diversificações sobre seu nome, porque, apesar da Septuaginta apresentar o vocábulo Tomé como se tratando de um nome próprio, a verdade é que esta palavra é a tradução que indica, tão somente, uma condição familiar porque em hebraico é “Taom” e em aramaico Tomá e seu significado é “gêmeo e, traduzido para o grego é Didymus ou Dídimo em português. Acredita-se que o verdadeiro nome de Tomé seja Judas, pois, assim ele é mencionado em alguns trechos dos Evangelhos.O nome Judas era muito comum naquela época e região, uma vez que Judas em grego (Ioudas) é uma helenização do nome hebraico Judá (Yehudân) e que significa “abençoado ou louvado”. Portanto, Judas Tomé, ou somente Tomé, ou simplesmente Dídimo, são denominações do mesmo personagem.
Há uma certa tendência de nossa parte em não acharmos que a Bíblia, quase sempre, tem os mesmos “tipos ou costumes” para vários personagens. Como exemplo, afirma-se que João Batista se vestia com peles de camelo e cinto de couro (Mateus: 3:4), igual a Elias (II Reis 1:8) e muitos se apegam a este pormenor para divulgarem que um é a reencarnação do outro, mas, a autorização para se vestir dessa forma e de se alimentar do mel está em Levíticos 8:7 e 11:21-23. Por outro lado, o Batista também foi acusado de ter demônio por não comer pão e não beber vinho (Lucas 7:33), nos mostrando que o preconceito sobre aqueles que não fazem o que fazemos sempre existiu.
Jesus, alem de confirmar que João era o Elias que haveria de vir, mas que não o reconhecerem já que o físico era outro (Mateus 17:10-13), ainda afirma que dos nascidos de mulher, nenhum é maior do que o Batizador, mas que, no plano espiritual ele não era tão grande assim, comprovando que, a evolução espiritual, por mais que neste mundo em que vivemos e mesmo que nos coloquemos no mais alto patamar, no mundo Espiritual seremos pequenos perante outros. Também não foi só Moises que separou as águas, pois, em II Reis 2:8 e 13:14, Elias e Eliseu fizeram a mesma coisa com o Rio Jordão e quanto a ressurreições, temos varias outras sem ser as de Jesus: I Reis 17:17,24; II Reis 4:32-37; 13:20-21.Igualmente, quando se fala de um nome comum na época, há a tendência de simplificarmos e colocarmos tudo junto e misturado, trazendo-nos, ao invés de conhecimentos práticos, confusões no entendimento desta mesma praticidade, gerando assim, a incredulidade de vários Tomé da atualidade. Erramos nesta afirmação? Acreditamos que não!
PAZ E LUZ!
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