A POBREZA



A pobreza pode ser entendida em vários sentidos, mas principalmente como carência de bens e serviços essenciais na vida física. A falta de recursos econômicos gera, notadamente, a exclusão social porque o rendimento escasso dificulta a alimentação adequada, o vestuário impecável, o alojamento necessário, o desentendimento na educação e na informação a nível de escolaridade e mesmo de saúde.

Muitos confundem o relato do jovem rico que não conseguiu se desvencilhar de seus bens (Marcos 10:17-31) e a afirmação de Jesus de que dificilmente um rico entrará no reino dos Céus (Mateus 19:22-24) e a Teologia da Libertação de Leonardo Boff com o voto de pobreza acreditando que se encontrará o caminho do paraíso através do ser pobre. Quando o Cristo disse que são bem aventurados os pobres de espírito não se referiu ao sentido monetário, mas no de esclarecimento espiritual porque ao que pouco sabe pouco será cobrado.

Nota-se nas pessoas pobres, que de repente passam para a opulência, o esquecimento até das pessoas que lhe compartilhavam a situação anterior tornando-se insensíveis, egoístas e fúteis, o que nos prova que a riqueza é mais perigosa do que a penúria. Na carência desenvolve-se a paciência, a esperança, a confiança, a amizade, a resignação e outras morais que dificilmente encontra-se nos ricos, porém, isso não quer dizer que os abastados não herdarão o reino porque o céu está circunscrito às obras da fé, independente do grau de prosperidade física em que se encontra o indivíduo. Infelizmente, neste mundo, só se progride através das dificuldades. É através das necessidades que os humanos buscam suas melhorias tanto física como espiritual. É através da dor que acontece o burilamento do Espírito.

Não estamos, com estas palavras, incentivando a pobreza. É claro que a busca da riqueza faz parte da índole humana. O que procuramos demonstrar é a diferença entre o pobre e o rico na transformação espiritual. Quando o rico utiliza o dinheiro em prol do bem comum ele está cooperando para a evolução dele próprio e de muitos que dele necessitam e, quando o pobre aceita a pobreza sem reclamar e confiante que um dia ele sairá dela por meios lícitos, também está contribuindo para sua vida evoluir e de muitos que o seguirão.

Acreditando-se num Deus Poderoso e Fonte de toda Misericórdia, de toda Justiça e de todo Amor, é de crer-se que sua Lei é a do Bem Supremo para todas as criaturas, sem distinção, cabendo a cada um saber aproveitar as bênçãos que dessa Lei emana.

Quem põe fogo no seu caminho com certeza andará entre labaredas e isso em todos os aspectos da vida, pois que vemos alguns absorverem egoisticamente os favores da fortuna nas costas da religião ou da sociedade enquanto muitos irmãos vivem na miséria do pão. Estes, apesar da abastança em que se encontram, são mais pobres do que se imagina.

A felicidade nunca será fruto do constrangimento porque somos almas usando a vestimenta do corpo para transformação de nós mesmos, mesmo que seja em diferentes situações de vivencia, para uma vida maior.

Aprendemos que o Amor deve ser, acima de tudo, entendimento, carinho, confiança e manifestação da alma que perdurará em qualquer compromisso material, isto é, sem exigir nada em troca e em qualquer situação financeira. É onde nos aproximaremos do Pai Eterno porque nos tornaremos ricos das boas coisas espirituais. Erramos? Acreditamos que não! 

                                                                                 PAZ E LUZ!


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