MÃE É MÃE

 O tema do dia era o “Amor de Mãe” e queríamos algo diferente porque o que se fala deste amor é muito repetitivo. Pensando no assunto, de repente, um irmão querido lembrou-se de um acontecimento em sua vida de encarnado. Disse-nos ele: “Tinha eu quinze anos quando, entristecido com minha mãe por proibir-me de andar com um amigo o qual ela não confiava por que tinha uma vida bagunçada, tive a seguinte visão espiritual: Diabolinho era menino muito peralta. Travesso ao extremo vivia aprontando das suas e Angelino era seu amiguinho de todas as horas que diferentemente dele, vivia praticamente em bondade constante.A mãe de Diabolinho, Luciferina, não concordava com esta amizade e vivia implicando por causa disso: “Não gosto desse menino (dizia ela) ele vai te desvirtuar o caminho”. “Se eu te pegar andando com ele, além de te por de castigo vou te dar uma bela surra”. Ao voltar em mim, apavorado porque a cena me impressionou, nunca mais reclamei dos “ralhos” de mamãe, já que deduzi, desta experiência, que mãe é tudo igual, ou seja, mãe é mãe até no inferno”. 
 A idéia era nos fazer rir e ele conseguiu. Após o recreio proporcionado, algumas perguntas apareceram em nosso meio: Por que temos a necessidade de ser felizes? De onde viemos? Para onde vamos? Qual a finalidade da vida? E da morte? Porque sofremos? Qual a função da amizade? E outras mais que não vale a pena relatarmos. Pois bem, a resposta girou de varias maneiras e sempre de encontro com o objetivo da Evolução e quanto à fraternidade a convivência nos ensina que quando nos encontramos no meio do deserto de nossa vida um Oasis é sempre bem-vindo, e que, ademais, o companheirismo salutar é não apenas o desfrutar das semelhanças, mas e também que a vitalidade desse companheirismo seja o respeito pelas diferenças. Assim o primeiro preceito da amizade é pedir aos amigos somente aquilo que é honesto e fazer por eles a mesma coisa.
 Ora, mas qual o motivo das mães se preocuparem com as amizades que poderão nos influenciar negativamente ou positivamente no nosso dia a dia? Buscando esta resposta nossa mente nos levou aos sincretismos que conhecemos como, por exemplo, o deus antigo Serápis (divindade sincrética helenístico-egipcia cujo símbolo era uma cruz), foi transformado em companheiro de Esculápio (deus, na mitologia greco-romana, da medicina e da cura), onde se misturou a tal ponto de estes adoradores serem vistos como cristãos porque, além de terem o mesmo símbolo, a cruz, o titulo “cristo” era a forma grega para a palavra “karast”, que significa “ungir o defunto com óleo perfumado” e Serápis, sendo o karast do submundo, isto é, deus dos mortos influenciou de tal modo adaptando o cristão na crença do julgamento dos mortos, na recompensa ou na punição dos defuntos, na trindade divina e no sarcófago entre outros e inclusive,nos dogmas e rituais, mudando totalmente o cristianismo primitivo.
 Ora. Isto nos mostra que a convivência gera a absorção, a assimilação e a adaptação dos elementos com que convivemos mudando e influenciando radicalmente nosso meio de vida. Quando a influencia é benéfica só temos a ganhar, mas quando for perniciosa nos perderemos nos labirintos da inferioridade atrasando, e com muito sofrimento, a nossa evolução.
 Ai está a preocupação das mães desejosas de evitar o maior numero de padecimentos para os
 Filhos.   Se o sincretismo pode modificar uma religião não poderá mudar o jovem que ainda está em buscade si mesmo? Acreditamos que sim!

Colégio Cecília Bernardes


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