DEIXAI OS MORTOS ENTERRAREM SEUS MORTOS (Lucas 9:59-60)
Normalmente pensamos que os Espíritos são os sabichões da vida. É de senso comum acreditar que a pessoa, depois do desencarne, adquira uma sabedoria fora do normal. Ledo engano! Já está mais do que comprovado pelos estudos espíritas que levamos para o além tumulo nossas amorais, nossos defeitos, nossas inclinações boas ou más, enfim, nossos atributos de inteligência e de moralidade. Simplesmente nos despojamos do corpo físico e mais nada. Levamos junto com o nosso períspirito nossas qualidades boas e más. Continuamos a mesma persona, com os mesmos desejos que se imantam no nosso corpo espiritual.
Cometemos o erro de pensarmos que nosso ente querido que se despediu do mundo físico, adquiriu superpoderes e, normalmente, os evocamos solicitando seu auxilio sem sabermos se eles têm condições de nos ajudar.
Também consultamos os invisíveis para assuntos pueris como o descobrimento de onde estão as chaves que se perderam; onde foi parar a joia que não encontramos; se o negócio tal dará certo ou não; se haverá felicidade no casamento, enfim, buscamos assuntos frívolos que não tem nada a haver com nosso aperfeiçoamento moral, entrando assim em comunhão com as mentalidades que atraímos gerando, perigosamente, uma obsessão grave.
Conhecemos um caso de um filho que “atormentava” o Espírito de sua mãe porque não aceitava que ela tivesse morrido. Sentindo-se só e desamparado, chamava-a a todo instante e a coitada da mãe se via em uma teia de aranha que a emaranhava quase totalmente deixando-a numa aflição lamentável, pois o seu amor de mãe tornou-se irracional por não poder ajudar o filho amado. Por sorte o Espírito Protetor que a acompanhava no desencarne, intercedeu amparando-a nos momentos de aflições. Como este caso existem milhares espalhados no mundo espiritual e nem sempre o “defunto” consegue se livrar dos laços que o rodeiam e o enlaçam apertando cada vez mais o nó que o aperta, precisando muitas vezes de uma “terapia intensiva” e “medicamentosa” com passes efusivos por parte dos cuidadores desta alma aflita.
Apenas com esta menção, pois como já afirmamos eles existem aos milhares, percebe-se o motivo de Moisés proibir o intercambio espiritual (Deuteronômio 18:9-14) o qual concordamos plenamente, pois inda na atualidade a consulta aos “mortos” ainda tem caráter sobrenatural além de ser abusivo. Quanto a deixar os mortos se preocuparem com os mortos, entende-se que não há um único “defunto” que não tenha alguém amparando-o do outro lado. Todos sem exceção encontram um recebimento de acordo com sua evolução espiritual e Jesus, sabedor deste pormenor no mundo espiritual, nos orienta para deixarmos os mortos em paz, pois além de não sabermos seu estado de consciência evolutiva, tem quem os ampare do outro lado.
A reencarnação quando bem aproveitada se torna em benção, porque, todas as doenças da alma vão junto com o corpo para a terra desintegrar a imperfeição e impurezas no períspirito, e assim, dar chance para o Espirito filtrar suas mazelas e poder evoluir. Deve-se entender que não é a cova que filtra as impurezas, mas a consciência que quando entra no tumulo age como juiz ou carrasco dependendo de como ele viveu. Todos nasceram com a bondade latente que a maldade deseja sufocar. A vencedora dependerá de qual alimentar mais. Estamos certos no exposto? Acreditamos que sim!
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