NEM TUDO É O QUE SE ESPERA


 

Disse ainda, para alguns que confiavam em si, como se fossem justos e desprezava os demais, a seguinte parábola: Dois homens foram ao templo orar. Um fariseu e outro publicano. O fariseu, de pé, fazia lá consigo esta oração: “Ó Deus, agradeço-te porque não sou como os outros homens, que são rapaces, injustos, adúlteros, ou ainda como este publicano. Jejuo duas vezes por semana, pago o dizimo de todas as minhas aquisições!” O publicano, porém, mantendo-se à distancia, não queria nem sequer erguer os olhos ao céu, mas batia no peito dizendo: “Ó Deus, perdoa a mim que sou pecador!” digo-vos eu: voltou este justificado para casa, diferentemente  do outro, porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado. 

 

Jesus escolheu doze amigos e um estranho, Simão o Cireneu, o ajudou a carregar a cruz.  

 

Dois homens foram ao templo rezar e só um orou. O fariseu entrou grande e saiu pequeno. O outro entrou pequeno e saiu gigante. Quando orardes, disse Jesus (Mateus 6:5-13), não sejais como os hipócritas que falam muito pensando que serão ouvidos pelo muito falar. Vá a teu quarto e em secreto fale com nosso Pai que secretamente te ouvirá. “Não faças alarde. Sejas discreto porque a discrição é a marca dos que me seguem” também disse o Cristo. 

 

Vemos em diversas igrejas uma gritaria de dar inveja ao recreio de uma escola infantil. Oram falando alto, gritando, como se Deus fosse surdo, atrapalhando muitas vezes, o sossego dos vizinhos. Fazem longas orações. Intermináveis. Cheias de exaltações, aclamações, lamentações e louvações, como se quisessem cansar os ouvidos do Pai com muitas palavras. 

Dentro dessa falsa humildade oratória está o orgulho de conseguir sugestionar as massas para o êxtase enganoso porque, o que vemos na realidade, não é um despertamento ou arrebatamento espiritual como dizem, mas, um condicionamento psíquico ativado pelas necessidades humanas, pelo sofrimento imposto pela vida, aliados à entonação calculada de voz, às musicas e os palcos preparados para o culto. 

 Nós entramos grandes e saímos pequenos das igrejas porque nos colocamos perante o Pai Eterno como os filhos mais importantes que Ele tem, a ponto de exigirmos e O desafiarmos  a atender nossos pedidos. 

Em outras palavras, somos amigos do Cristo, mas não O ajudamos a carregar a cruz. Ao contrario, Ele é quem nos ajuda a carregarmos a nossa e isto sem o pedirmos, pois Ele o faz por amor. Somos tão egoístas que só pensamos em  nós mesmos e quando nos aproximamos dos outros é para levar, de um jeito ou de outro, vantagens tanto físicas como espirituais. Dizemos que somos cristãos, podemos até querer sê-lo, mas ainda não o somos. Parecemos amigos e somos exclusivistas, parecemos humildes e temos orgulho dessa humildade, parecemos orar e só falamos, e, tanto ontem como hoje, parecemos cristãos e estamos longe disso, mas como diz um ditado conhecido, “Em qualquer tempo, o tempo é o melhor remédio contra os males da alma”, então, deixemos que ele se encarregue em nos encaminhar para nossa reforma intima e nos transformar para o nosso bem, porque de um jeito ou de outro, seremos convocados para isso.                                                                  

 

                                                       MUITA PAZ! 

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