VIGIAI E ORAI
E chegaram a um lugar de nome Getsêmani (significa prensa de azeite), e disse aos discípulos: “Sentai-vos aqui enquanto eu estarei a orar”... Prostrou-se por terra e orava para que, se possível, passasse longe dele àquela hora. E Dizia: “Aba, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice! Mas não se faça o que eu quero, senão o que tu queres”. E tendo voltado e encontrando-os a dormir, disse a Pedro: “Simão, dormes? Não pudeste vigiar nem uma hora? Vigiai e orai para que não caiais em tentação.”
Jesus, em sua humanidade, sentiu o pavor da chegada da hora de seu suplicio e os colocou por sentinelas e, como vigias, tinham responsabilidades.
“Filho do homem, fala aos filhos de teu povo e dize-lhes: “Se o povo da terra tomar um homem de seu território e o puser como sentinela, por razões de defesa, e este homem, vendo chegar a espada e não tocar a trombeta... Ficará preso à sua própria iniquidade... e responderá pelo sangue. Ora, tu filho do homem, eu te constitui sentinela da casa de Israel” (Ezequiel 33:2-7).
Falharam, mas Deus e Jesus conhecem o coração de cada homem.
“O homem olha as aparências, mas Deus vê o coração (1 Samuel 16:7); Este povo honra-me com os lábios, mas seu coração está distante de mim (Isaias 29:13); Este povo possui um coração transviado e indócil (Jeremias 6:23); um coração incircunciso (Levíticos 26:41):um coração dividido (Oseias 10:2); os israelitas são culpados por terem seguido a inclinação de seu coração malvado” (Jeremias 7:24).
Jesus retomou o mesmo tema em Lucas 24:25; Lucas 8:15; Mateus 22:37; Mateus 18:35 e Mateus 5:8, porém, conhecedor profundo da natureza humana, disse-lhes após vê-los pela terceira vez invigilantes por causa do sono: “continuai, pois a dormir” e descansou.
Quanta responsabilidade a nossa de nos colocarmos como sentinelas do Evangelho. Se somos divulgadores da Boa Nova temos que ser vigilantes no que ensinamos, nos nossos atos e palavras, no que acreditamos e no exemplo que estamos dando. Temos a obrigação de estarmos em sentinela com nossas inclinações, sentimentos, intelectualidade (para que lado a inteligência está se inclinando e caminhando), desejos, anseios, medos e interesses. Em suma, devemos estar atentos conosco mesmo, pois continuamos a dormir quando rebuscamos nosso intimo.
Vigiar a nós mesmos é um trabalho que não conseguimos executar satisfatoriamente, mas vigiar os outros nós fazemos com maestria. Se não conseguimos vigiar a nós mesmos como ser sentinela “da casa de Israel”, ou melhor, como defender o que acreditamos se somos desatenciosos com nossa fé e não nos preocupamos com o perigo que ela pode representar para os outros? Sim! Perigo porque somos tão egoístas e interesseiros que muitas vezes, nossa fé acaba prejudicando direta ou indiretamente, consciente ou inconscientemente, aqueles que nos rodeiam ou seguem, pois os descaminhamos já que eles nos têm como modelos. Quantas vezes não deixam seus caminhos para seguirem o nosso? Caminhos estes que, muitas vezes, os levavam para próximo de Deus? Quantas vezes não vimos pessoas influenciarem outras religiosamente, fazendo com que eles perdessem a alegria inicial para se tornarem sisudos “homens novos”? E quantos que procuram nos acompanhar e até imitar sendo que seria melhor, para eles, continuarem no caminho anterior? Da crença antiga? Quando a influencia é positiva todos ganham.
Dificilmente não caímos nas tentações da vida porque, tanto ontem como hoje, vigiamos sem orar e oramos sem rezar, já que estamos sempre invigilantes e a dormir para as verdades espirituais que Deus faz questão que aprendamos. MUITA PAZ!
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