ECONCILIO-ME PEDINDO PERDÃO

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“Todo aquele que nele crer não passará vergonha (...), portanto, não há diferença entre judeu e grego (...) de fato, todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10,11-13). 

Reconheço que é muito difícil conversar com pessoas fanáticas pela religião. Só eles querem estar certos; não ouvem o que você fala; nossos argumentos são jogados ao vento e só eles são os donos da verdade. Realmente é enfadonho o unilateral, mas, tem-se uma vantagem essa convivência porque nos serve como exemplo a nos mostrar que se nós não nos precavermos em pouco tempo estaremos iguais ou até pior do que esses a que me refiro.

No meu caso procuro ter esse cuidado, pois, não tenho a pretensão de converter a quem quer que seja. O que faço é apenas expor os assuntos e deixar o raciocínio para quem quiser buscar respostas. Acredito piamente que o tempo da exploração religiosa está chegando ao fim. Pode até não acabar totalmente porque sempre haverá os incautos, mas que, com certeza diminuirá, não tenho duvidas.

Particularmente gosto de fazer comparações de ensinamentos e tirar minhas conclusões. Como exemplo, na mitologia greco-romana, existem doze deuses principais no Olimpo que são Zeus (Júpiter), Hera (Juno), Atenas (Minerva), Artemis (Diana), Afrodite (Venus), Demeter (Ceres), Apolo (Febo), Hermes (Mercúrio), Ares (Marte), Hefaisto (Vulcano), Poseidon (Netuno), Héstia (Vesta) e Jesus, conforme relato escolheu os apóstolos em numero de doze. Coincidência?
Plutão governa o subterrâneo chamado de Tártaro, Hades e Órcus e o inferno, pelas escrituras é chamado de Hades, Geena e Seol que literalmente significa subterrâneo. Coincidência?
Continuando com a mitologia temos ninfas, nereidas, tritões, sirenes (habitantes das águas, florestas e natureza em geral como a crença das religiões afra), sátiros, faunos (que possuem os traços da união do reino animal e o sensualismo humano). Também tem as Musas agindo no intelectual e no artístico e, Hermes (Mercúrio) que conduz a “sombra” (assim chamada a alma de quem morre) à presença dos três juízes do mundo inferior (Minos, Radamanto, Eáquo) onde após o julgamento serão sentenciados ao repouso (Elíseos) ou ao castigo (Tártaro) sob a vigilância de um cão de três cabeças (Cérbero). Não há semelhança com a mitologia farisaica e consequentemente com o sincretismo cristão?
Só para completar o ramo mitológico temos Morfeu que é o deus dos sonhos e que só podia ser filho da noite e do sono; as três Parcas (irmãs) que são Cloto (presidia o nascimento, iniciado numa roca), Láquesis (que acompanhava todo o desenrolar da vida) e Átropos (a da tesoura) que cortava o fio que sustenta o viver. (Num outro momento conversaremos sobre a numerologia na Bíblia).

Como se percebe, sou curioso e adoro explorar essa curiosidade. É onde descubro coisas do “arco da velha”. Pois bem, gosto de aprender e por isso não desperdiço a oportunidade de dialogar com irmãos de todas as crenças para que possamos trocar informações e assim crescermos cada vez mais. O que deveria nos dar prazer, as vezes, torna-se decepcionante porque existem aqueles que não percebem que igreja é apena placa indicativa e que a verdadeira religiosidade está no respeito, na tolerância, na compreensão e na convivência das diferenças, sejam elas sociais, físicas ou religiosas.
Ok! Cheguei ao ponto. Se algum dia eu, ao invés de expor-lhe meu pensamento, impus minhas ideias, peço-te perdão e digo-lhe para relevar e orar por mim para que eu entenda que não há diferenças a serem julgadas, medidas, analisadas e separadas porque, na verdade, naquele momento em que me fanatizei, deixei de ser cristão e não quero que isso se repita. Então, por favor, PENSE NISTO!  


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