INDIVIDUALIDADE EM EVOLUÇÃO
“Que os mortos ressuscitam, também foi mostrado por Moises, na passagem da sarça ardente, quando chama o Senhor de Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacó. Ele é Deus não de mortos, mas de vivos, pois todos vivem para ele” (Lc 20, 37-38).
A individualidade se transforma, mas a identidade não se perde e isso é fato. As doutrinas que ensinam que tudo vai para Deus, que nós ao morrermos mergulhamos na Sua Essência peca nessa parte, porque, mostra o nada após a morte. O raciocínio é simples e quer dizer que ao sermos absorvidos por Deus não somos mais quem éramos e tudo o que construímos em vida, espiritualmente falando, é zero... A não ser que conservemos nossa identidade, o que é mais lógico já que tudo indica isso. Então, forçosamente encontramos a continuidade da vida após a morte, o que nos leva racionalmente à conclusão novamente de que ressurreição e reencarnação são só questão de palavra. Não há como negar.
Outra coisa que prova que nossa individualidade está em franca evolução é a proteção espiritual que temos. Ora, qual a finalidade da “guarda” se adotando
os ensinos que querem nos passar faz com que todo o trabalho que tiveram e ainda tem com cada um de nós se torna em tempo perdido? Nulo? As preocupações conosco, dessa forma, são à toa e isso também não há como negar.
Pois bem, pensando em nossos protetores lembrei-me da “mãezinha angustiada” e indaguei a mim mesmo: “Eles a levaram para o recolhimento, refazimento, recuperação e coisas que tais, mas e o menino? O filho?” Foi João da Graça que veio em meu socorro através da intuição o qual resumo para você também meditar: “(...) Como sabes, não há criatura que esteja desamparada e esse menino não é exceção. Percebemos nele a inclinação para a dança e é onde atuaremos através da intuição e de ocasiões que despertem essa propensão e seu interesse para essa atividade. Notamos também que seu intimo busca uma forma de extravasar seu descontentamento com a vida através de esportes violentos e radicais, o que pode se tornar perigoso para seu espírito, porque porá em ebulição instintos pronto para despertar... A dança é a harmonia do movimento se integrando na harmonia do som. Além dela ampliar a consciência corporal porque se passa a conhecer o próprio corpo na execução dos passos pôe o espírito em sintonia com o Universo através das afinidades sonora e corporal, cuja concentração funciona como terapia mental e consequentemente, espiritual... Não poderia deixar de informar que cada ritmo tem sua particularidade psicológica atuando no intimo do individuo. Assim, temos o balé clássico desenvolvendo a disciplina; a dança moderna expandindo a expressão corporal; a dança de salão ensinando a convivência a dois; a dança do ventre despertando a feminilidade; o polidance ativando a sensualidade; a dança de roda unindo a coletividade e assim por diante (...)”.
Ainda não tinha visto a dança pelo lado da espiritualidade e achei interessante a colocação do João. Isso me mostrou que “eles” procuram meios de toda forma para nos auxiliar e este caso provou-me, mais uma vez, que não estamos sozinhos neste vasto universo. Se o “garoto” seguirá as “intuições sopradas” eu não sei, pois com certeza, seu livre-arbítrio será respeitado. Diante disso pergunto-me quantas vezes não tive esse tipo de ajuda? Esse direcionamento? Esse apoio? E será que não me preocupei com esse “menino” para aprender e ter a certeza de que nossa individualidade está sempre evoluindo e compreendendo que Deus é Deus de vivos porque ninguém morre? PENSE NISTO!
PAZ E LUZ A TODOS!
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