A ARVORE DA CARIDADE

 

“(...); Eu vos convido a um grande banquete, e forneço a arvore a qual irá saciar-vos! Vede como é bela, como está carregada de flores e frutos! Ide, ide e colhei! Tomai todos os frutos dessa bela arvore que se chama beneficência. No lugar dos ramos que tomardes, porei todas as boas ações que fizerdes e levarei a arvore a Deus, para que novamente Ele a carregue, pois a beneficência é inesgotável” (Cáritas (martirizada em Roma por praticar a caridade), Lyon, 1861.

 

É comum ao ser humano generalizar na vida. Repare como isso faz parte do cotidiano. Muitas vezes, e inocentemente, nem percebemos, mas nosso inconsciente, que não deixa escapar nada, manda a mensagem para o consciente e o resultado é mais generalização. No meio religioso também acontece o mesmo e muitas vezes não é nada inocente porque alguns se colocam como juízes do mundo sem terem o trabalho de estudar o mundo que julgam, condenando-o de acordo com seus julgamentos preconceituosos.

 

Através destes, sentimos na pele tal preconceito porque para eles é tudo Espiritismo já que não distinguem os rituais de Umbanda, Candomblé, Pajelança, Magia, Divinismo, Racionalismo Cristão, Racional Superior, Vale do Amanhecer entre outros que podem ser definidos por Mediunismo, mas não por Espiritismo, pois existem diferenças notáveis entre estas religiões. Para estes, conversar com os mortos é necromancia porque regridem mentalmente ao passado Assírio, Egípcio, Greco-Romano, ao Paganismo e às Feitiçarias daquela época o que nada tem há ver com o Espiritismo que alem de ser científico é totalmente cristão.

 

Foi assim com o Espiritismo e está sendo assim com o Islamismo.

 

Todas as vezes em que nos mandam mensagens ou vídeos sobre as atrocidades do terrorismo percebemos que generalizam radicalmente os muçulmanos e isto nos remete ao passado onde a inquisição, a reforma e a contra-reforma protestante, as cruzadas, as fogueiras e as arenas assassinaram muitos em nome de um Deus que não se compraz com tanto sangue derramado. Em guerras, imaginamos quantos canhões não foram abençoados em nome deste Deus?

 

Sabemos que a paciência que nunca se esgota é subserviência e que a tolerância que nunca replica é insensibilidade. Também sabemos que ”quando se tenta fugir da realidade da vida corre-se atrás da ilusão e que no final dessa corrida encontramos a vida rindo da nossa decepção”, donde se dá a razão à estrofe da boca do povo que diz que “a vida de muita gente é como um rio profundo; por cima tão transparente, mas que tem muito lodo no fundo” e é exatamente isto que nos faz repaginar nossas intenções quando vemos, lemos ou ouvimos uma critica que se assemelha àquilo que queremos criticar.

Sinceramente, não vemos diferenças entre estes que se preocupam demasiadamente com o Islã a ponto de terem medo, ou melhor, pavor de que os muçulmanos dominem o mundo. Não há diferença entre estas atitudes com o inicio do Cristianismo que bateu de frente com os fariseus ou “inquisidores” da outras religiões do passado. Isso nos mostra que não confiam na beneficência do Deus que adoram e que cultuam e que, talvez por isso, descaridosamente atiram pedras no que desconhecem ou naquilo que os apavoram.

A beneficência divina, que como diz Cáritas (que significa caridade) é inesgotável e sua frondosa arvore, distribuída a todos sem distinção, satisfaz aqueles que buscam e dividem seus frutos caritativamente, sem preconceitos ou prejulgamentos cegos de razão.  

 

Prometemos que em continuidade a este assunto, na próxima reflexão, traremos resumidamente um mini dossiê sobre esta religião que tanto apavora os fundamentalistas que se dizem seguidores do Cristo, mas que na realidade, a nosso ver, não são cristãos.

     

                                                                           MUITA PAZ!

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