CONDIÇÕES JUSTAS


“Confessamos sem constrangimento, nossa insuficiência quanto aos pontos para os quais não temos resposta. Assim, longe de repelir as objeções e as perguntas, nós as solicitamos (desde que não sejam ociosas e nem nos façam perder tempo com futilidades), pois constituem em meio de nos esclarecermos” (Allan Kardec / Revista Espírita de 1858 pg. 294).      

Nosso lema é
“fora da caridade não há salvação” porque temos a certeza de que o Amor que gera a caridade é a fonte, o caminho e o farol que nos norteará para alcançarmos o objetivo que Deus tem para nós. Kardec não adotou o axioma “fora da verdade ninguém se salvará” porque a verdade é relativa ao povo e entendimento que se tem por ela e que, assim, cada um proclamaria a sua concepção como sendo a verdade absoluta, e tampouco assumiu o “fora da igreja não há salvação” proclamado pela Igreja Católica devido à restrição egoísta que menospreza os outros caminhos que também levam a Deus, o que traria então mais desconforto e desentendimento entre nós seres humanos ainda em evolução.

 Diante disso, não devemos nos colocar, em hipótese alguma e em tempo nenhum como detentores da Verdade Plena porque sabemos que todo e qualquer foco de pensamentos iniciais tem suas limitações. É através de perguntas e respostas que vai se chegando a um senso comum. É assim com todas as Filosofias e Ciências e foi assim no inicio do Espiritismo.

Até hoje se busca conhecimentos através deste método, pois como Kardec afirmou, é um meio eficaz de nos esclarecermos quando se busca conclusões sadias e efetivas sobre qualquer assunto focado, pois, também como Kardec disse, a futilidade nos faz perder tempo precioso em aprendizagem que de nada se aproveita em evolução.
                                               
Sabemos que é normal querer informações daquilo que não se conhece como também sabemos que faz parte da natureza humana repelir aquilo que se contradiz, bem como nos afastarmos veementemente daquilo que nos amedronta intimamente. Nosso instinto de conservação age sem percebermos onde mutila nossa razão pela falta de entendimento e é por isso que devemos tentar compreender aqueles que simplesmente negam determinados assuntos, seja por interesse, por preguiça mental de raciocínio ou mesmo por medo do incompreensível no momento.

O que nos entristece é ver que pessoas julgam, criticam, deturpam, ofendem, denegrindo inclusive aquilo que não conhecem e nem se preocupam em conhecer, mas que mesmo assim, colocam-se como juízes sem conhecimento de causa, mas que assumem pomposamente a posição de donos da verdade.

Confessar que não se sabe tudo e tentar buscar o aprendizado daquilo que não sabe para transmitir, sem impor ao próximo, aquilo que descobriu é um ato de humildade e amor. Por isso, antes de criticarmos ou de julgarmos o que desconhecemos, devemos estudar bem o assunto a ser debatido e, principalmente nossas intenções (camufladas ou não) de nos colocarmos nesta pauta.
   
Souza Lobo (Espírito) pelas mãos mediúnicas de Chico Xavier escreveu que “qualquer pessoa vê fatos, julgando a senso comum. No entanto, só Deus enxerga por dentro de cada um” o que nos faz aceitar o que nossos instrutores espirituais afirmam quando dizem que “é melhor rejeitar dez verdades do que aceitar uma mentira”. Não é isto uma condição justa?


                                                                           MUITA PAZ!

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