MEDIUNISMO ONTEM E HOJE


“(...) Não basta pedir aos Céus, através da oração, para que baixem (os mensageiros de Deus) â Terra, mas também cooperar, através do serviço ao próximo, para que a Terra se eleve igualmente para os Céus” (Emmanuel / Chico Xavier).

Desde que o mundo é mundo busca-se o contato com o sobrenatural. Seja para apaziguar ou reverenciar o desconhecido. O que antes era visto como deus, hoje, se sabe serem Espíritos. Ou, simplesmente, nada mais nada menos do que humanos despojados do corpo físico que podem estar tanto encarnados como desencarnados. Com isso, eliminou-se o sobrenatural porque trouxe à tona o mundo natural que os Espíritos habitam, formando assim, o intercambio mediúnico que sempre existiu entre nós.

Este contato, digamos com os mortos, que a igreja transformou em diabos, talvez para dominar consciências pelo medo, era natural desde os tempos bíblicos e tão abusivos naquela época que, Moises, para conter as excentricidades, proibiu tal intercambio. Sim! Se prestarmos atenção nas escrituras (Deuteronômio 18) se perceberá que é Moises e não Deus quem proíbe a consulta aos mortos, o que prova que este tipo de comunicação, no meio deles, já era existente. Mesmo porque, depois, ele mesmo (Moises) se alegra por Eldade e Medade receberem Espíritos, conforme nos mostra os escritos bíblicos de Números, Capitulo 11, versículos 24 a 30.
Indo mais além, Saul se comunica com Samuel, já desencarnado, por intermédio da médium de Endor (1 Samuel 28,13) e o mesmo Samuel profetizou até depois de morto conforme Eclesiástico 46, 20. João nos instrui para examinarmos os Espíritos e as profecias feitas por eles e Paulo ensina que existem pessoas que tem o dom de discerni-los (1 Coríntios 12,10) e nós, com isso, concluímos que para os examinarmos e os discernirmos temos de entrar em contato com eles e isso é mediunismo.
 Pois bem, a proibição efetuada por Moises se deu pela falta de segurança nas comunicações, pois tanto ontem como hoje, sabe-se que existem Espíritos que se comprazem na mentira, no logro e na traição para nos seduzir, monopolizar e nos dominar para seu prazer. Também sabemos que o alerta de ontem do discernimento, do bom senso, da razão e do juízo nos servem ainda hoje e que devem ser constantes em qualquer manifestação, pois os Espíritos não escolhem esta ou aquela igreja para dominar os incautos, mas este ou aquele que lhes abrirem as portas para neles fazerem morada.      

Antigamente as copias bíblicas eram feitas à mão (manuscritos) o que era, pela extensão, muito cansativo (os mais antigos datam do século 3 e 4) e as diferenças de estilo nas traduções dos textos, ou se preferir, as várias versões em línguas diferentes misturadas à interesses trouxeram contradições que mais geram duvidas do que satisfazem inquirições. E Hoje? A busca das comunicações mediúnicas não está lá muito diferente daquela época, pois poucos buscam esse intercambio para sua evolução espiritual.
Aí estão os “adivinhos”, os “ledores da sorte” e os “feiticeiros”, com as salas de atendimento repletas de clientes em contato com Espíritos de qualquer nível. O que é uma pena.  

                                                                                MUITA PAZ!

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