DEPENDÊNCIA MUTUA


Numa lenda hebraica Jeová e Abraão discutem: - “Você não existiria se não fosse por mim” (disse Jeová)
- “Sim, meu Senhor. Isto eu sei, mas, também o Senhor não seria conhecido se não fosse por mim” (responde Abraão).     -/-    “O Sol seria o Sol se fugisse das trevas?” (Maria Dolores / Chico Xavier).

Em nossa vida temos muitas perguntas que exigem respostas. Sabemos que a ciência é linear e que procura ser exato o máximo possível, porém, existem assuntos de fé na qual a ciência não se ocupa por não fazer parte de sua essência já que a religião, por si só devido aos adeptos, se torna mística e o misticismo se furta ao cientificamente comprovado.
Assim, buscando entender os escritos cristãos ditos sagrados de uma forma linear, mas dentro de certos princípios de sentimento, estudamos e descobrimos que as divergências existentes nestas escrituras são mais por força humanas do que mística propriamente, visto que determinados interesses provindos de determinados entendimentos alteram o contexto dando outros significados.  
Como exemplo, vimos traduções de 1 Coríntios 6:19 constando alterações da palavra “dum” com a palavra “do” dando sentidos diferentes. Podemos perguntar se nosso corpo é “santuário dum (individual) ou do (coletivo) Espirito Santo e nos apegarmos ao sobrenatural da multidivisão do Santo Espírito, confundindo ainda mais o raciocínio. Da mesma maneira temos a confusão entre ressurreição da carne com a do Espírito dependendo da tradução exercida.
Isto não se aplica apenas aos textos sacros. A letra “G” dos maçons também tem suas diversidades nas traduções. Em alguns países europeus (Itália) as iniciais G.A.D.U são  do “Grande Arquiteto Do Universo (Deus); g de Gnose (conhecimento) de Geração e de Geometria. Em países de língua inglesa são de God (Deus) e Geometry (Geometria). Para os franceses temos três significados para esta letra: Gloria (Deus), Grandeza (o mestre da loja) e  Geometria (irmãos). Para outros é a derivação da letra grega “Gama” que tem o formato de esquadro.

Voltando à Bíblia, os gigantes existiam antes da inundação (Genesis 6:4); só Noé e Cia sobreviveram (Genesis 7:23) e os gigantes continuaram existindo após a inundação (Números 13:33) mostrando-nos que o dilúvio, que todos afirmaram ser universal, foi na verdade, local.
Como se percebe, dão-se muitas voltas para se tentar explicar o obvio. Não há como negar que o Espirito existe que a letra G corresponde a Deus e que o dilúvio também existiu. Excluindo-se os diversos entendimentos humanos sentimentais, chega-se a um entendimento único, também humano, porem, racionais.  
A palavra grega “átomo” significava aquilo que não pode ser dividido. Leucipo e Demócrito deixaram o “atomismo” no ar como opção de raiz de tudo o que existe, o que foi combatido ferozmente pelo cristianismo em ascensão como religião dominante do ocidente. Hoje, sabemos que se pode dividi-lo e que a religião não consegue desacreditar tal conceito e que praticamente é obrigada a aceitá-lo como norma nos mostrando que um depende do outro para ser exatamente um diferente do outro. Assim, o Sol precisa das trevas para ser o Sol, a ciência precisa da religião para ser ciência e Deus precisa de nós para ser Deus e vice-versa, ou se preferir, mutuamente.
 
                                                                        MUITA PAZ!

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