VIAS E CAMINHOS
“Todos os caminhos do homem lhe parecem apropriados aos seus próprios olhos” (Provérbios 21:2). “Evite discussões. Dialogo na essência é intercambio” (André Luiz / Chico Xavier).
Após falarmos do Halloween ligando-o ao dia de finados percebemos que o tema aliou-se ao assunto “feitiçaria” o que merece relembrarmos pequeno comentário já exposto por nós. Pois bem, bruxa no sentido histórico é o mesmo que adoradora do diabo. Hoje, na modernidade, sabemos que a bruxa reverencia deuses e deusas para a prática de sua magia. Também sabemos que a palavra feitiçaria vem do grego “farmakia” (farmácia) devido à manipulação de ervas ou drogas para fins terapêuticos. Descobrindo-se com seus usos de que tais produtos alteravam o estado da mente, passou-se a sua utilização para entrar em contato com o mundo espiritual formando, de certa maneira, um exoterismo na descoberta da parte externa dos rituais e originando o esoterismo para a prática interna da magia.
Através de Gerald Gardner (1884 – 1964), escritor e ocultista inglês, surgiu a Wicca mudando o sentido de bruxaria porque a afirmação de que a Wicca tradicional, por incorporar elementos recentes de diversas atividades, atualmente, deixou de ser feitiçaria.
Sabe-se que no Xamanismo cada pessoa tem seu animal sagrado (totem) onde a interação mental entre os dois acontece em determinados rituais e que em seu encontro com ele, por incorporar a força e o significado do seu animal, muda praticamente, por assimilação ou simbiose, a vida do adepto desta cultura. Isto também esta no cristianismo porque todos os quatro evangelistas são simbolizados por um animal que representa o aspecto do Cristo. Assim, Mateus é o Homem representando o humano, Marcos é o Leão e corresponde a vitoria, Lucas tem no Touro o significado de sacrifício e João é a Águia personificando a ascensão. Os motivos são diferentes? Concordamos! Porem, não deixa de ter analogia com a crença dos nossos antepassados.
Você dirá que o cristianismo evoluiu e nós aceitaremos esta tese, mas, em parte. Voltemos no tempo e compreenderemos que a revolução luterana consolidou-se com o código de 25 artigos da confissão de Angeburg, elaborado por Melanchton, só que não conseguiu abolir inteiramente a simbologia religiosa do catolicismo romano e terminou adaptando (frisamos) uma parte da mesma já que conservou os três sacramentos considerados fundamental (Batismo, Comunhão, Penitencia) e manteve a organização sacerdotal. O curioso da reforma foi a substituição da idolatria, porque, no lugar dos ídolos, das relíquias e do instrumental variado do culto, do dogmatismo dos concílios e da autoridade papal, consagrou-se a idolatria da letra que é a infalibilidade dos textos sagrados mesmo que não se siga a metade do que está escrito.
Outro exemplo é que na Bíblia, a Páscoa judaica comemora a “passagem” (pesach) do anjo da morte sobre o Egito, matando primogênitos locais e poupando as crianças israelitas sendo que, na realidade, a páscoa surgiu para comemorar a colheita da primavera. Só depois passou a ser associada ao Êxodo e bem mais tarde à ressurreição do Cristo.
O que isto nos mostra? Comprova que as afirmações de André Luiz e de Provérbios estão corretíssimos, pois na verdade, através do intercambio do dialogo e sendo nosso caminho crido certo de acordo com nossos olhos, chega-se racionalmente ao acordo de se procurar o melhor, ou se preferir, o mais confiável e verdadeiro modo de viver, ou seja, o mais condizente com o Amor do Deus que vê nos “corações” a verdadeira intenção de O encontramos, já que se descobre que todos nós, à nossa maneira e por diversas vias e caminhos, seja religiosa ou não, procuramos alcançar a Plenitude Divina.
MUITA PAZ!
isite-nos: Banca Nova Luz (Av. Itaberaba +ou- 341-no muro do cemitério - (11) 3533.4964 e 2841.9061)
www.bancanovaluz.blogspot.com.br
ibraduch@hotmail.com Grato! E lembre-se: Em cada dia sempre há uma nova Luz
Após falarmos do Halloween ligando-o ao dia de finados percebemos que o tema aliou-se ao assunto “feitiçaria” o que merece relembrarmos pequeno comentário já exposto por nós. Pois bem, bruxa no sentido histórico é o mesmo que adoradora do diabo. Hoje, na modernidade, sabemos que a bruxa reverencia deuses e deusas para a prática de sua magia. Também sabemos que a palavra feitiçaria vem do grego “farmakia” (farmácia) devido à manipulação de ervas ou drogas para fins terapêuticos. Descobrindo-se com seus usos de que tais produtos alteravam o estado da mente, passou-se a sua utilização para entrar em contato com o mundo espiritual formando, de certa maneira, um exoterismo na descoberta da parte externa dos rituais e originando o esoterismo para a prática interna da magia.
Através de Gerald Gardner (1884 – 1964), escritor e ocultista inglês, surgiu a Wicca mudando o sentido de bruxaria porque a afirmação de que a Wicca tradicional, por incorporar elementos recentes de diversas atividades, atualmente, deixou de ser feitiçaria.
Sabe-se que no Xamanismo cada pessoa tem seu animal sagrado (totem) onde a interação mental entre os dois acontece em determinados rituais e que em seu encontro com ele, por incorporar a força e o significado do seu animal, muda praticamente, por assimilação ou simbiose, a vida do adepto desta cultura. Isto também esta no cristianismo porque todos os quatro evangelistas são simbolizados por um animal que representa o aspecto do Cristo. Assim, Mateus é o Homem representando o humano, Marcos é o Leão e corresponde a vitoria, Lucas tem no Touro o significado de sacrifício e João é a Águia personificando a ascensão. Os motivos são diferentes? Concordamos! Porem, não deixa de ter analogia com a crença dos nossos antepassados.
Você dirá que o cristianismo evoluiu e nós aceitaremos esta tese, mas, em parte. Voltemos no tempo e compreenderemos que a revolução luterana consolidou-se com o código de 25 artigos da confissão de Angeburg, elaborado por Melanchton, só que não conseguiu abolir inteiramente a simbologia religiosa do catolicismo romano e terminou adaptando (frisamos) uma parte da mesma já que conservou os três sacramentos considerados fundamental (Batismo, Comunhão, Penitencia) e manteve a organização sacerdotal. O curioso da reforma foi a substituição da idolatria, porque, no lugar dos ídolos, das relíquias e do instrumental variado do culto, do dogmatismo dos concílios e da autoridade papal, consagrou-se a idolatria da letra que é a infalibilidade dos textos sagrados mesmo que não se siga a metade do que está escrito.
Outro exemplo é que na Bíblia, a Páscoa judaica comemora a “passagem” (pesach) do anjo da morte sobre o Egito, matando primogênitos locais e poupando as crianças israelitas sendo que, na realidade, a páscoa surgiu para comemorar a colheita da primavera. Só depois passou a ser associada ao Êxodo e bem mais tarde à ressurreição do Cristo.
O que isto nos mostra? Comprova que as afirmações de André Luiz e de Provérbios estão corretíssimos, pois na verdade, através do intercambio do dialogo e sendo nosso caminho crido certo de acordo com nossos olhos, chega-se racionalmente ao acordo de se procurar o melhor, ou se preferir, o mais confiável e verdadeiro modo de viver, ou seja, o mais condizente com o Amor do Deus que vê nos “corações” a verdadeira intenção de O encontramos, já que se descobre que todos nós, à nossa maneira e por diversas vias e caminhos, seja religiosa ou não, procuramos alcançar a Plenitude Divina.
MUITA PAZ!
isite-nos: Banca Nova Luz (Av. Itaberaba +ou- 341-no muro do cemitério - (11) 3533.4964 e 2841.9061)
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