PORQUE AMAR NOSSOS INIMIGOS?



“Nas desgraças do cotidiano procure o seu passado coberto de escuridão. Lá encontrarás a razão de seus sofrimentos” (J.W.Rochester (Espírito) / Wera Krajanowskai (Médium).

Você já participou de alguma reunião para desobsessão? É nelas que aprendemos que todos os desafios nos trazem um recado da vida e que cabe a nós decifrarmos seu significado e seguirmos por trilhas seguras para não cairmos nas garras dos obsessores. São nessas reuniões que descobrimos que a inveja é admiração disfarçada em raiva e que a raiva é a manifestação explosiva do orgulho. São com estes “sofredores”, que tanto podem estar desencarnados ou não, que temos a certeza de que portamos conosco o nosso céu ou inferno. Não foi à toa que tivemos o ensinamento evangélico dizendo que o obsessor sempre volta, e dificilmente sozinho, para o individuo obsedado, o qual ele teve de abandonar por algum tempo (“quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos procurando, e não achando diz: “voltarei para a casa donde sai”, e ao chegar, acha-a varrida e adornada. Depois, vai e leva mais sete espíritos piores do que ele, que ali entram e habitam, e, o ultimo estado daquele homem fica sendo pior do que o primeiro”), mostrando-nos que não devemos descuidar do “orai e vigiai” ensinados pelo Cristo de Deus.

Estamos imersos num mar vibratório condizente com o mundo em que vivemos. Energias estas que, sem se entrelaçarem, ou melhor, sem se misturarem, são a soma do que enviamos para nós mesmos numa reciprocidade energética, ou se preferir vibratória, dentro da lei que rege nossas vidas e tudo o que dela depender e que a designamos como Lei de Ação e Reação, ou se desejar, Lei de Causa e Efeito.

Com exceção do raciocínio, não temos lá muita diferença com os outros animais que povoam o mundo. Nossa semelhança com o chipanzé, por exemplo, em nossa bagagem genética, é similar em aproximadamente 98% da cromatina que é o conjunto de todos os cromossomos que, por sua vez, abrigam os genes de um ser vivo. Nossa animalidade permite nossa colocação no ranking daqueles que tem o prazer desta animalidade, porque, os nossos julgamentos pessoais são baseados na aparência e nos atos, o que nos motiva os preconceitos de acordo com nosso estado de espírito e pela assimilação de pensamentos poderosos que nos manipulam exatamente nesta animalidade, devido à nossa pouca preocupação em nos evoluirmos, num vampirismo de dar dó. Como prova do que afirmamos, veja que o numero total de mortos da segunda guerra mundial superou a casa de 50 milhões de pessoas.

Amor, tolerância, perdão, afeto, acolhimento, compreensão e doação são sementes plantadas desde o primeiro pajé (líder religioso?) do mundo até os dias atuais e perguntamos quais religiões não às tem em seus ensinos morais e espirituais e porque sofremos a falta destes frutos até agora?

Encontramos a resposta estudando O Livro dos Espíritos (pergunta 1004) quando nos respondem que o que determina a duração do sofrimento é o tempo necessário ao nosso melhoramento. ”O estado de sofrimento e da felicidade (disseram os Iluminados Espíritos da codificação) sendo proporcional ao grau de pureza do Espírito, a duração e a natureza dos seus sofrimentos dependem do tempo que ele precisa para se melhorar. Na medida em que ele progride e que os seus sentimentos se depuram, seus sofrimentos diminuem e se modificam”. Em resumo, somos livres para decidir sobre nossos atos, porem, escravos de suas conseqüências. Talvez por isso seja que Jesus nos ensinou a amar nossos desafetos porque, sabia ele que, nossos inimigos se alimentam do nosso ódio (raiva, medo, ira, rancor, pavor) e quando temos a coragem de perdoá-los, eliminamos sua fonte de alimentação, e, quando temos a força de amá-los então...   

                                                                       MUITA PAZ!

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