A BRASA DA FÉ


Jesus disse que onde estiverem dois ou três reunidos em nome dEle, lá Ele estaria também. É evidente que se a pessoa estiver sozinha, com o pensamento elevado, outros, invisíveis, estarão com ele para aproximá-lo do Cristo e isto nós chamamos de auxilio espiritual para elevação vibratória, porém, não é a mesma coisa do que uma congregação que agrega várias pessoas sintonizadas para louvar ou agradecer à espiritualidade as bênçãos recebidas ou até mesmo pedir a Deus aquilo que acha necessário para o próximo ou para si mesmo.
Não importa qual a coletividade religiosa. Pode ser um Templo Evangélico, uma Igreja Católica, uma Loja Teosófica, um Centro de Umbanda, uma Roça de Candomblé, uma Mesquita Muçulmana, um Terreiro de Pajelança ou de qualquer outro credo religioso. Nenhum deles ensina a matar e roubar, a mentir ou qualquer outra atitude ou sentimento que não condiz com a moral divina contida em todas as religiões existentes no mundo porque todas ensinam cada qual ao seu modo e maneira, a honrar e amar o Deus de sua adoração. A importância está na força da união que, evidentemente, quanto mais adeptos em comunhão mental maior a ligação com o divino. Sabemos que existem reuniões que buscam racionalmente o entendimento das leis divinas sem o uso de apetrechos ou de qualquer coisa que não seja a força mental racional, mas tomemos como exemplo, para nosso entendimento, o Santo Daime que utiliza em suas reuniões o chá de ayahuasca, que contém o alucinógeno ilegal dimetriltriptamina (ilegal porem liberada para este culto) para se entrar em comunhão divina. Isto é natural no ser humano que busca de varias formas uma maneira de entorpecer sua consciência e com isso se desligar do seu corpo físico para atingir o êxtase da espiritualidade. Mesmo que esta prática possa ter efeitos colaterais danosos e que não nos sirva para nosso modo de crer, devemos respeitá-los. Para ilustrar o que pensamos, recorremos aos ensinamentos dos antigos que assim falam:
“João ia sempre aos serviços dominicais de sua congregação, mas, começou a achar que o pastor dizia sempre as mesmas coisas e parou de freqüentar a igreja. Dois meses depois, em uma fria noite de inverno, o pastor foi visitá-lo. “Deve ter vindo me convencer à voltar” pensou João consigo mesmo e, então, imaginando que não podia dizer-lhe o verdadeiro motivo, os sermões repetitivos, tentou procurar uma desculpa. Para ganhar tempo, colocou duas cadeiras em frente à lareira e enquanto pensava, começou a falar sobre o clima. O pastor nada dizia, só ouvia e João, tentando inutilmente puxar conversa para outros assuntos nada conseguia. Então, calou-se. Os dois ficaram em silencio por longo tempo só contemplando o fogo. Foi então que o pastor levantou-se e com a ajuda de um galho que ainda não tinha queimado, separou uma brasa, colocando-a longe do fogo. Evidentemente, a brasa, como não tinha suficiente calor para continuar queimando, começou a apagar e João, mais que depressa, atirou-a de volta à lareira, onde ela, quase que imediatamente, acendeu-se novamente. Após este ato, o pastor levantou-se e desejando-lhe uma boa noite, aprontou-se para sair. João ao se despedir disse-lhe: -Boa noite e muito obrigado. Entendi tudo. A brasa longe do fogo, por mais brilhante que seja, terminará se apagando rapidamente. O homem -continuou João pensativo- longe de sua igreja, por mais inteligente que seja não conseguirá conservar por longo tempo, o calor da chama da fé. Voltarei às reuniões a partir deste domingo. E o pastor, com largo sorriso no rosto, agradecendo a Deus pela inspiração, saiu feliz da vida.”
 Assim, aprendemos com a vida que, da mesma forma que uma bela fogueira precisa dos carvões em brasa para se alimentar, nossa crença precisa do calor da coletividade para transformar-se no fogo renovador que as religiões acendem em nosso coração e em todo nosso ser. Desta forma,  nossa brasa da fé, dificilmente se extinguirá.                         MUITA LUZ!
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