A SOLIDARIEDADE

O medo da morte, de perder o emprego, de ficar sozinho, de não ser reconhecido socialmente, da violência, e mais alguns que consideramos pequenos receios se enquadram nas classificações acima e a intensidade de todos eles varia do ausente ao moderado, culminando no excessivo. Também o medo de se envolver nos problemas dos outros quando somos procurados como auxiliadores distancia- nos cada vez mais de nosso próximo o que nos faz afirmar sem medo de errar que a solidão é a falta de amor que nem o solitário consegue se doar. Este egoísmo camuflado de medo isola as pessoas porque este amor tão propagado por ele mesmo se torna restrito. Tudo bem que foi o medo que fez com que a humanidade não se extinguisse porque, através do desconhecido, tornou-se o homem mais cauteloso, e, a própria vida através da lei de ação e reação, uniu os humanos devido à descoberta de que o grupo enfrentaria melhor as adversidades.
Existe um ditado que diz que “quando o amor domina a caridade edifica” baseado no estudo de que precisamos um do outro porque a vivencia nos interliga nesta dependência comunitária. É um assunto de fácil entendimento, mas de difícil explicação, por isso, para analisarmos esta relação, recorreremos aos antigos que nos contam que “O rato viu o dono da fazendo armando uma ratoeira com o intuito de pegá-lo e saiu a alertar os outros animais deste perigo. - Cuidado com a ratoeira! Cuidado com a ratoeira! - Falava ele por todos os cantos. A galinha ouvindo os gritos pediu para que ele ficasse calado porque aquela barulheira a estava incomodando. Então, o rato procurou o porco que também se sentiu incomodado enxotando-o de perto de si. Mais solitário ainda, foi pedir ajuda à vaca que riu dizendo que nunca se viu uma vaca presa numa ratoeira. Vendo que não conseguia solidariedade escondeu-se dentro de sua toca todo tremulo de medo. Durante a madrugada ouviu-se o barulho da ratoeira desarmando. A mulher do fazendeiro desceu para ver o rato que havia sido pego e, ainda sonolenta, não percebeu que a ratoeira havia prendido apenas a cauda de uma serpente venenosa e, é claro, foi mordida por ela. O fazendeiro, escutando os gritos da mulher socorreu-a imediatamente a levando ao hospital. Após o tratamento, ela volta para casa. Como ainda estava enfraquecida, o fazendeiro matou a galinha para lhe fazer uma canja. Os visinhos, sabendo do ocorrido foram visitá-la e o fazendeiro não tendo o que lhes oferecer devido à correria que tivera deu adeus ao porco para assá-lo e dividi-lo com os visitantes. O custo do tratamento foi muito alto, então, o fazendeiro levou a vaca para o matadouro vender sua carne usando o dinheiro arrecadado para amenizar as despesas e o rato, assistindo ao desenrolar dos acontecimentos, pensava de si para consigo: - Tentei avisar. Não teria sido melhor se a galinha, o porco e a vaca tivessem se unido para discutir e resolver o assunto? Bem, aprenderam com a vida (desculpe o trocadilho) que o problema de um, afeta indiretamente o outro, porque, somos elos individuais que se unem para formar esta corrente universal da vida coletiva”.
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