A SOLIDARIEDADE


 Conhecemos três tipos de medo. Falemos um pouco sobre eles: O Medo Ancestral que é aquele que já vem em nosso interior como medo do escuro, da altura, do fogo, dos animais entre outros de fácil distinção; Receios Por Experiências Vividas que consiste em fobias de lugares fechados, de sentimentos mal resolvidos, dos desafios que nos aparecem entre alguns que intuímos de já ter passado pela mesma situação, e, o medo pela Imposição Humana originado por leis, regras, religião e etc.


O medo da morte, de perder o emprego, de ficar sozinho, de não ser reconhecido socialmente, da violência, e mais alguns que consideramos pequenos receios se enquadram nas classificações acima e a intensidade de todos eles varia do ausente ao moderado, culminando no excessivo. Também o medo de se envolver nos problemas dos outros quando somos procurados como auxiliadores distancia- nos cada vez mais de nosso próximo o que nos faz afirmar sem medo de errar que a solidão é a falta de amor que nem o solitário consegue se doar. Este egoísmo camuflado de medo isola as pessoas porque este amor tão propagado por ele mesmo se torna restrito. Tudo bem que foi o medo que fez com que a humanidade não se extinguisse porque, através do desconhecido, tornou-se o homem mais cauteloso, e, a própria vida através da lei de ação e reação, uniu os humanos devido à descoberta de que o grupo enfrentaria melhor as adversidades.


Existe um ditado que diz que “quando o amor domina a caridade edifica” baseado no estudo de que precisamos um do outro porque a vivencia nos interliga nesta dependência comunitária. É um assunto de fácil entendimento, mas de difícil explicação, por isso, para analisarmos esta relação, recorreremos aos antigos que nos contam que “O rato viu o dono da fazendo armando uma ratoeira com o intuito de pegá-lo e saiu a alertar os outros animais deste perigo. - Cuidado com a ratoeira! Cuidado com a ratoeira! - Falava ele por todos os cantos. A galinha ouvindo os gritos pediu para que ele ficasse calado porque aquela barulheira a estava incomodando. Então, o rato procurou o porco que também se sentiu incomodado enxotando-o de perto de si. Mais solitário ainda, foi pedir ajuda à vaca que riu dizendo que nunca se viu uma vaca presa numa ratoeira. Vendo que não conseguia solidariedade escondeu-se dentro de sua toca todo tremulo de medo. Durante a madrugada ouviu-se o barulho da ratoeira desarmando. A mulher do fazendeiro desceu para ver o rato que havia sido pego e, ainda sonolenta, não percebeu que a ratoeira havia prendido apenas a cauda de uma serpente venenosa e, é claro, foi mordida por ela. O fazendeiro, escutando os gritos da mulher socorreu-a imediatamente a levando ao hospital. Após o tratamento, ela volta para casa. Como ainda estava enfraquecida, o fazendeiro matou a galinha para lhe fazer uma canja. Os visinhos, sabendo do ocorrido foram visitá-la e o fazendeiro não tendo o que lhes oferecer devido à correria que tivera deu adeus ao porco para assá-lo e dividi-lo com os visitantes. O custo do tratamento foi muito alto, então, o fazendeiro levou a vaca para o matadouro vender sua carne usando o dinheiro arrecadado para amenizar as despesas e o rato, assistindo ao desenrolar dos acontecimentos, pensava de si para consigo: - Tentei avisar. Não teria sido melhor se a galinha, o porco e a vaca tivessem se unido para discutir e resolver o assunto? Bem, aprenderam com a vida (desculpe o trocadilho) que o problema de um, afeta indiretamente o outro, porque, somos elos individuais que se unem para formar esta corrente universal da vida coletiva”.  


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