
Todos nós, um dia, desvalorizamos as coisas boas, as riquezas que temos conosco. Vamos mais longe ainda atrás de miragens e falsos tesouros porque não valorizamos o que possuímos e nem quem está ao nosso lado o nosso trabalho, as nossas conquistas, o conhecimento adquirido, a saúde, a alegria, o conforto, enfim, alguns destes itens se não todos e mais outros, que servem como apoio para nosso crescimento tanto social como espiritual. Talvez porque buscamos nossa iluminação interior através de religiões cujos ensinamentos filosóficos buscam provocar o êxtase para a experiência com Deus e que, no entanto, são maneiras de provocar o contato com a sabedoria já existente no nosso intimo adquirida através das muitas vidas que tivemos no pretérito, onde, aprendemos a duras penas, que o preconceito, a vaidade, o interesse egoísta, a culpa e diversos outros ensinamentos que geram a confusão mental a nosso respeito com falsas idéias fantasiadas de verdades. Todos nós, um dia, alcançaremos esta iluminação prometida pelas religiões e não há nenhum segredo nesta afirmação, porque, todas dão a “chave” para se atingir tal objetivo com palavras e formas diferentes, mas que, contém em seu núcleo a mesma chamada original que sintetiza o livrar-se do nosso próprio egoísmo. Todos nós temos um conhecimento intuitivo, ou se preferir, um parâmetro regulador que fará a nossa existência buscar o equilíbrio necessário já que temos a tendência de perder o foco central de comunidade e de desenvolver aquilo que chamamos de “Lei de Gerson” onde a vantagem, o poder, a fama, a riqueza entre outros “atrativos” que monopolizam a nossa maneira de ver. É dessa forma que na medida em que vamos avançando pela vida, muitas coisas são despercebidas ao nosso sentido e passam a ser supérfluas em questão de importância. Isto se dá exatamente devido à correria para se alcançar status, conforto e progresso financeiro o que nos “fecha” os olhos da alma para as preciosidades de um sorriso, de um abraço, de um afeto, muito embora se busca alcançar a espiritualidade através de técnicas de meditação, ou de desenvolvimento de nosso subconsciente ou mesmo de progressão da sensibilidade psíquica para aprendermos o valor daquilo que possuímos como benção divina, que é o Amor em toda sua plenitude a nos reger a vida. É onde nossos olhos se “abrem” para aquilo que antes não enxergávamos trazendo-nos o “despertar” da nossa negligencia com a nossa verdadeira iluminação interior que vem com as dádivas alcançadas com nosso trabalho renovador da alma. É onde acontece a valorização daquilo que perdemos ou que achamos que íamos perder, tanto no material como no social.
Conta-nos a história da vida que um comerciante abordou o poeta Olavo Bilac na rua e disse-lhe: - “Senhor Olavo Bilac, estou precisando vender o meu sitio. Será que poderia redigir o anuncio para eu colocar no jornal?” e nosso personagem escreveu: “Vende-se encantadora propriedade onde ao amanhecer cantam os pássaros em extenso arvoredo, cortada por cristalinas águas de um ribeirão. A casa é banhada pelo Sol nascente e oferece a sombra tranqüila das tardes na varanda fornecida pelo verdejante pomar que a circunda, trazendo em conseqüência a saúde plena devido ao ar refrescante que nela habita.” Meses depois nosso poeta se encontra com o homem e pergunta-lhe: - “Vendeu o sitio?” e respondeu-lhe o senhor: - “Nem penso mais nisso, pois que, quando li seu anuncio é que percebi a maravilha que eu tinha.”
Ora, dentro de nossa evolução, todos nós, um dia...
MUITA LUZ!
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