,O CONVERSAR COM DEUS
Você já visitou uma roça de Candomblé, uma tenda de Umbanda ou mesmo um centro Espírita? Já foi a uma missa Católica, a uma reunião de uma igreja Evangélica ou mesmo a um templo Budista? Já entrou numa sinagoga, numa Mesquita ou em qualquer outro templo religioso diferente do que freqüentas? Se não fez isso, faça um dia, sem preconceito, apenas com o intuito de conhecer. Com certeza você verá que cada qual à sua maneira e devoção busca conversar com Deus (não importa o nome que se dê a Ele, porque não deixará de ser o Senhor, O Construtor do Universo, o Pai de todos ou Criador de tudo) e com certeza você verá as crenças de outra forma, de outro ponto de vista. Aceitará os pensamentos religiosos contrários aos seus porque perceberá que o sentido moral (esqueça os dogmas e rituais) do que é ensinado é idêntico ao que ensinam em sua igreja. Compreenderá que nenhuma delas estimula o preconceito, que todas promovem o amor a Deus e ao próximo, que ensinam a tolerância, a paciência e enfim, todas as virtudes que aproximam o ser humano de Deus. Descobrirá também que nenhuma enaltece as amorais que nos distanciam do Pai Eterno como o ódio, a guerra, os rancores, assassinatos, roubos e outras atitudes que nos jogam na lama da espiritualidade. Aprenderás que o respeito pelo alheio é uma forma de conversar com Deus pela humanidade e também adquirirás a compreensão de que tudo neste mundo tem seu motivo para existir. Não fosse a diversidade religiosa como Deus conversaria com a diversidade humana? Toda religião tem sua parte de reunião, meditação e confraternização entre os adeptos e isto nada mais é do que uma pratica mística mesmo que não se adote o misticismo de um modo geral. A meditação, como exemplo, é para as religiões meditativas o mesmo que o Zen para o Budismo, a Cabala para o Judaísmo, a Contemplação para o Cristianismo, a dança Sufi para o Islamismo e assim por diante. Jesus, no evangelho de Mateus nos diz para entrarmos no nosso quarto, fecharmos a porta e conversarmos com o Pai em segredo porque o Pai, que tudo vê em segredo, nos compreenderá. Não é isso uma forma de meditação? Não é assim que conseguiremos nossa iluminação espiritual? Se isoladamente temos esta força imaginemos então unidos em coletividade?
Para todas as religiões uma pessoa iluminada é aquela que consegue livrar-se do “eu inferior” para que seu “eu superior” ilumine tudo à sua volta. As religiões são apenas maneiras de provocar, no interior de cada um, o contato com a espiritualidade trazendo-lhe a iluminação interior. A nosso ver, para falar com Deus, não é necessário esvaziar a mente, controlar a respiração ou buscar uma postura imóvel adequada porque isto se tornará aborrecível, repetitivo e cansativo. Basta deixar que o mundo gire normalmente porque a vida tem suas leis que regulam a tudo e a todos e viver respirando o Amor que tudo abrange. Com o tempo, isto se tornará tão natural que, sem perceber, estarás conversando com Deus 24 horas por dia, sete dias por semana e 365 dias por ano e sem a necessidade de preparar-se mentalmente. Para que isto aconteça basta, apenas, que você esteja disponível e disposto a se encontrar. A vida nos ensinou que para conseguirmos um intercambio divino é necessário que busquemos leituras edificantes, conversas salutares, freqüentar lugares saudáveis, falar palavras que edificam. Não comparar nada com o intuito de rebaixar quem quer que seja e não ver o mundo com apenas um ponto de vista. Ir buscar o futuro baseado no presente que procede do passado e, o mais importante de tudo, amar. Amar muito, pois que, esta é a melhor maneira de conversar com Deus: Amando sempre!
MUITA LUZ!
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