A PALAVRA / O VERBO
No inicio era o Verbo... É assim que João (1:1a14) começa seu Evangelho e continua dizendo que o Verbo estava com Deus e que o Verbo era Deus o que nos mostra a potencia vibracional da palavra. Também foi dito que o Verbo se fez carne e que habitou entre nós confirmando que pensamentos tornam-se realidade no universo e que se materializa no físico. Não estamos analisando a afirmação dele nos sentidos crísticos, mas na força vibratória da mente, porque, quando proferimos uma sentença, antes das palavras saírem pela nossa boca, nosso pensamento já a havia formulado.
Tanto é real esta força que sentimos a diferença quando falamos sobre o amor e o ódio. Ao falarmos “te amo” sentimos paz, harmonia, alegria e leveza no viver porque emitimos energias benéficas e suaves, porém, quando emitimos sentimento de ódio nosso semblante se fecha, nossa vista escurece, sentimo-nos carregados, cansados, tristes e pesados no viver. Isso porque, como já sabemos, o pensamento é energia e, como já dissemos, antes do som da palavra está a força energética da mente.
Sabe-se que utilizamos apenas um terço da nossa força mental e produzimos conseqüentemente um terço de nossa capacidade criadora. Sabe-se também que quando estamos exaltados a nossa força mental (e física) é duplicada em inúmeras vezes a ponto de materializar aquele pensamento. Daí, o sentir vibratoriamente o que falamos tanto para o bem como para o mal, porque, quando pensamos lançamos no espaço essa energia a qual retorna para seu ponto de origem trazendo seu efeito em nosso dia a dia. Quantas vezes não idealizamos um projeto e vemos outros a concluírem? A resposta está no elo humano da corrente universal presente nos ensinos de todas as escolas religiosas, pois esta permuta afirmada acima, repetindo, é primeiramente mental para tornar-se posteriormente física. Albert Einstein, conhecedor desta reciprocidade, disse: “cem vezes por dia lembro-me de que a minha vida interior e minha vida exterior dependem do trabalho que outros homens estão fazendo no momento – e completa dizendo – por causa disso, preciso me esforçar para retribuir pelo menos uma parte desta generosidade – e termina afirmando – então, não posso deixar um minuto vazio”.
Shiva é o deus supremo do hinduísmo e Krishna (o todo atraente) é o Avatar porque representa a manifestação de Brahma, Vishnu e Shiva, os quais são “sintonizados” mentalmente através dos mantras da mesma forma quando oramos a nosso Deus através das preces, ladainhas e cantigas porque os sons tangem as cordas da alma colocando-nos em sintonia com aquilo que acreditamos justamente pela força do nosso pensamento.
Aprendemos com a vida que filosofar é buscar a verdade racional donde se deduz que o conhecimento é o objeto sendo conhecido através dos sentidos (sensorial ou empírico), do raciocínio (lógico ou intelectual) e da crença (fé). Assim, podemos afirmar sem medo de errar que as experiências são validas para todos porque afetam a vida de quem as vive e projeta através da sensibilidade para outros, mesmo que não se acredite nesta transferência sensível da palavra falada, do verbo inicial originado por nossa força mental.
De um jeito ou de outro, acreditando ou não, deve-se ter cuidado ao falar. Pense!
MUITA LUZ!
Visite-nos: Banca Nova Luz (Av. Itaberaba +ou- 341-no muro do cemitério - (11) 3533.4964 e 2841.9061) www.spdefato.com.br www.bancanovaluz.blogspot.com.br
ibraduch@hotmail.com
Comentários