BUSCANDO A IMORTALIDADE
Desde que o mundo é mundo, procura-se o elixir da longa vida. Os
alquimistas do passado, através de suas experiências e os cientistas de
hoje, através de seus remédios miraculosos, buscam esta longevidade,
alem do que, atualmente, todas as religiões são unânimes
em afirmar que somos imortais, porem, não se consegue responder
racionalmente o que é esta imortalidade. Esta busca desde os primórdios
nos ensinou que os cinco sentidos externos (visão, audição, tato,
paladar e olfato) estimulados pelos três sentidos internos
(senso, memória e imaginação), nos fizeram descobrir que devido às
experiências já vividas o inconsciente é mais vasto que o consciente e
que a intuição pura age 95% nos processos cerebrais quando entram os
desejos, as emoções, os pensamentos e etc. causados
pelo inconsciente dando-nos a impressão de que sabemos mais do que
pensamos que sabemos e a nossa imortalidade entra neste contexto. O
famoso sexto sentido, que todos possuem, nos leva a admitir esta
imortalidade que todos querem acreditar existir.
Conta-nos a este respeito, a
sabedoria da vida, que num certo dia e num certo reino apareceu um homem
contando que descobrira uma arvore cujos frutos imortalizavam a quem os
comesse. A notícia espalhou-se rapidamente e
o rei, ao ouvi-la, convocou seu homem de confiança nas missões
especiais para encontrá-la. Nosso herói, munido com o apoio dos cofres
da realeza, partiu imediatamente. Viajou por cidades, planícies,
montanhas e reinos sempre perguntando pela dita arvore. As
pessoas honestas diziam que não conheciam tal assunto e as desonestas, a
troco de moedas, davam qualquer informação fazendo-o percorrer pelo
mundo sem nada encontrar. Após muitas decepções, o desanimo fez com que
renunciasse á esta busca e no caminho de volta,
desesperado por estar com as mãos vazias, o que feria sua honra de leal
servidor do rei, cansado, sentou-se desiludido para logo cair em
prantos. Não percebeu que alguém se aproximou perguntando o motivo de
tanto desespero. - O rei pediu-me para encontrar
a arvore da imortalidade e ela não existe. (disse o servo fiel)
- Existe sim (respondeu o sábio). É o efeito da água da vida que provem
do infinito oceano do Amor de Deus. O seu erro foi buscar uma forma com
um nome e isto não existe porque podemos chamá-la de qualquer coisa que
desejarmos. Entretanto, para encontrar tal
fruto é preciso renunciar à forma e buscar o conteúdo... - Como?
(Perguntou levantando-se o já esperançoso súdito do rei) - Qualquer
coisa onde está a presença da Criação é eterna em si mesma (respondeu o
sábio). Nada pode ser destruído porque tudo se transforma.
Nossa essência se integra na natureza e renascemos sempre nos nossos
filhos, nos nossos netos, nas nossas idéias, no amor que manifestamos
para o mundo. Cada atitude e decisão tomada permanecerão por muitas
gerações e nosso exemplo influenciará a nossa história
familiar e social. Compreenda que mesmo que não se acredite no retorno à
vida (reencarnação) e que ao buscarmos a realidade que se esconde por
detrás das palavras, descobriremos o sentido do mistério oculto pelas
religiões em questões da imortalidade pouco
explicada. Não se esqueça de que somos como dizem todos, centelhas do
nosso Criador e como a nossa Fonte é eterna, evidentemente, enquanto
existir esta fonte, também existirá nossa essência divina e eterna.
Assim, se compreenderá que somos vivos na Terra,
vivos no Céu e vivos em qualquer lugar.
MUITA LUZ!
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