, EM BUSCA DA ILUMINAÇÃO
O discípulo, em conversa com seu mestre, disse que ouviu no mercado que Buda tinha dito que se consegue a iluminação em sete dias e que se não conseguir neste período, com certeza, alcançará em sete meses ou em sete anos. Entusiasmado, perguntou ao sábio como conseguir tal feito e a resposta foi simples e objetiva: concentração.
- Como treinar a concentração? (perguntou ele)
- Ter consciência da ignorância já é o inicio da sabedoria, então, busque a resposta para dizer-me se o trovão aparece porque duas nuvens se encontram ou se duas nuvens se encontram para produzir o trovão (disse o mestre).
O aprendiz então começou a se concentrar e em menos de dez minutos já havia se distraído. Recomeçou e perdeu a concentração de novo. Decidiu então pesquisar o pedido de seu mestre para lhe dar a resposta pedida. Em seus estudos descobriu que nossos ancestrais, observando a natureza, criaram as deidades, fabricou mitos e originou ritos para explicar o nascimento, a morte e todos os fenômenos naturais que presenciavam. Deduziu que no começo os homens partiam em busca de caça e que as mulheres, ficando para cuidar dos afazeres da aldeia e como eram elas que pariam as crianças acreditaram numa deusa-mãe, ou, Grande-Deusa. Os homens, que viviam fora da tribo em guerras e em busca de alimento, acreditavam nas forças da natureza como deuses. Foi onde surgiu a dualidade e o bom senso da época sugeriu, devido à necessidade da criação depender do macho e da fêmea, que deveria de existir um deus e uma deusa para surgir o mundo e tudo que nele habita.
Hoje, sabemos que existe a dualidade até no cérebro porque o lado esquerdo é lógico, analítico e verbal e que o direito é intuitivo, criativo e verbal. Talvez por isso, pela inspiração ou premonição, acreditavam os antigos que as energias se manifestavam pelos lados direito e esquerdo sendo este ultimo feminino, magnético, receptivo e negativo e o outro, masculino, elétrico, ativo e positivo, e que os dois eram influenciados pela energia vibratória Lunar para o esquerdo e Solar para o direito. Assim, conforme a passagem do tempo passou-se a crer que a alma era viajante estelar. Acreditava-se que o corpo físico era formado pelo pó da Terra, o corpo astral era feito da luz da Lua, o corpo solar, evidentemente, era pela luz do Sol e que, naturalmente, o corpo estelar era feito da luz das Estrelas. Descobriu que com Selena havia a representação do Céu, que Artemis representava a Terra e que Hécate simbolizava o submundo e que estas divindades dirigiam o nascimento, a vida e a morte o que gerou o culto aos seres estelares, lunares e solares, pois toda forma de vida era conectada à natureza o que trouxe a crença no valor das oferendas, orações, cânticos e rituais das estações do ano como causa e conseqüência. Nessas transformações tivemos a tribo guerreira com o senhor dos exércitos como seu deus, a tribo agrícola com o deus da colheita, a tribo camponesa com o culto à Lua e o Sol que seria o deus sacrificado da mais antiga Tradição Antiga onde surgiu a percepção de que temos o instinto animal do sexo para reprodução e continuidade da espécie, o instinto da sobrevivência que gera os cuidados também para a continuidade da espécie e o instinto grupal que faz com que se busque companhia para proteger esta continuidade e, que, é da soma destes instintos que nasce a religiosidade que faz buscar a luz da iluminação do entendimento de todas estas leis que regem este Universo que, com certeza, levaram-se milênios para se chegar onde estamos. O discípulo, mesmo não conseguindo obter o objetivo da concentração informada pelo mestre, percebeu que estava mais atento e que, através dos estudos e pesquisas, foi, aos poucos, perdendo a atenção em tudo que o distraia e que com isso foi se acostumando a dirigir seu pensamento para aquilo que desejava. Resolveu responder ao sábio que se as nuvens se encontram para produzir o trovão, dá-se a entender que existe alguém dirigindo este acontecimento, sendo que, pela lei natural que rege o mundo, o trovão aparece porque as nuvens se encontram. Isto lhe ensinou que não era preciso chegar tão rápido à sua meta inicial, já que esta caminhada estava lhe ensinando muitas coisas.
Foi quando se tornou um iluminado!
MUITA LUZ!
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Grato! E lembre-se: Em cada dia sempre há uma nova LuZ
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