A ESCOLHA É NOSSA


Cristo ensinou que largo é o caminho da perdição e estreito o da salvação e isto não é filosofia só evangélica, mas pensamento universal contido em todas as culturas do mundo. Com palavras diferentes, é claro, porém com o mesmo sentido, tanto, que temos na historia de Hércules um exemplo do que desejamos expor. Conta-nos que ele, ainda jovem e inexperiente, com uma longa vida pela frente, num determinado momento de sua vida, viu-se numa bifurcação de vias. Pensativo, sem saber qual o caminho a tomar, não percebeu que duas lindas moças se lhe apresentaram. Uma ofereceu-lhe lugares amenos onde não há tormentas para castigar o corpo ou problemas para entristecer a alma. Nesta oferta ele divisou uma ronda incessante de musicas e alegria onde nada faltaria. Nem vinho, nem cama, nem mulheres. Que sonho! A outra nada ofereceu a não ser aquilo que ele pudesse conseguir com a força de vontade. A trilha imaginada era irregular e amedrontadora, às vezes com subidas inclinadas, e, muitas vezes, onde os raios do sol não conseguiam penetrar. As paisagens vistas mentalmente eram majestosas e imponentes, mas também solitárias e assustadoras, no entanto, este era o caminho que conduzia até as montanhas azuis da fama e da conquista. -“Não podes chegar a eles sem esforço (disse-lhe ela) e tudo o que desejares deve ser fruto de teu trabalho. Se quiseres comer, será preciso plantar. Se quiseres Amor, será preciso Amar. Se quiseres o Céu, deverás se digno de entrar pelos seus portões. Se quiseres que se lembre de ti, deverás estar pronto para lutar a cada minuto de tua vida. Olhe que uma bruma espessa te impede de ver o final da outra estrada enquanto a minha, mesmo sendo íngreme e cheia de pedras, enxergas no fim a imensidão da beleza que te aguarda.” -“Como te chamas?” (perguntou Hércules). -“Alguns me chamam Trabalho (respondeu ela), mas há os que me chamam Virtude, e eu prefiro este nome”.  -“E qual o seu nome?” (perguntou à “outra). - ”Alguns me chamam Prazer, mas prefiro que me chamem Sorte” (respondeu a que veio do caminho florido). -“Prazer (concluiu Hércules) eu não posso ver até aonde conduz a trilha para a qual me convidas. Por outro lado, a Virtude me mostra o horizonte onde posso chegar com meus esforços”.

E pegando na mão da Virtude seguiu com ela o caminho que o conduziu ao se destino...



Imaginemos agora Maria, esposa exemplar, mãe dedicada, funcionária antiga de uma fábrica qualquer e que tinha uma vida monótona de ida da casa para o trabalho e do trabalho de volta ao lar. Pois bem, certo dia uma amiga que havia lhe ajudado muito em vários momentos difíceis por quais passara, lhe faz uma oferta para que saíssem juntas para uma noitada, pois que um rapaz há muito por ela desejado, resolveu chamá-la para sair com a condição de que ela levasse uma amiga. Que dilema! Seus pensamentos fervilhavam: ”Como negar algo àquela que muito lhe ajudou? Por outro lado, seu marido ultimamente estava deixando a desejar. Que mal teria em ativar esta adrenalina contida? Por quantas vezes não invejara as historias amorosas contadas por suas amigas? Por coincidência seu marido estava resolvendo um problema da empresa a quilômetros de distancia...” enfim! Enquanto Maria estava nos prós e contras, muito mais nos prós, dois seres invisíveis estavam aguardando para ver qual o caminho tomado e assim definir quem a acompanharia para influenciá-la ainda mais... Tomemos outra situação. João, casado e muito bem casado, no aniversário de casamento (bodas qualquer) resolveu presentear sua amada. Entrou numa joalheria e escolheu um lindo bracelete de ouro cravejado quase em sua totalidade de rubis e diamantes intercalados dando um toque espetacular na peça. Com a jóia ainda na mão, neste momento, entram cinco assaltantes armados com armas pesadas e pegam rapidamente o que puderem. João, automaticamente e inconscientemente, enfia a jóia no bolso. Após a saída dos bandidos, no corre-corre, viu-se na rua com a mão enfiada no bolso segurando fortemente a mercadoria. Seus pensamentos vagaram entre devolver ou não o produto e ao seu lado, dois seres invisíveis, aguardavam o desfecho para assim definir quem o acompanharia para continuar a influencia...



 Já afirmamos muitas vezes que não estamos sós no mundo, e, com certeza, a responsabilidade da escolha do caminho é só nossa!                       MUITA LUZ!

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