FÉ NA FÉ

A fé é tão poderosa que em todas as curas efetuadas pelo Cristo de Deus, a frase “tua fé te salvou” acompanhou as finalizações milagreiras contidas nos Evangelhos. Paulo, com respeito à fé, afirmou que ela sem obras é morta, indicando com isso que a ação de crer deve ser acompanhada de atitudes condizentes com o que se crê para fortificar essa fé.
Desde 3000 a.C acreditam-se em seres míticos, mensageiros divinos, deuses e criaturas místicas que interferem na vida humana. Este tipo de fé encontra-se no Bhagavad Guita (Krishna), no Tao Te Ching (Lao Tse), na Bíblia (Antigo e Novo testamento) e em muitas outras culturas. Os ensinamentos transmitidos giram em torno da fé especifica de cada crença, entretanto, como aprendizado, se perguntar sobre a vida aos médicos e biólogos vamos aprender que quase tudo faz mal à saúde, se fizermos a mesma pergunta aos teólogos vamos descobrir que quase tudo é pecado e se nós formos até os militares com as mesmas indagações vamos nos convencer de que em nossa vida nada é seguro cem por cento e, com certeza, isto enfraquecerá a nossa fé naquilo em que acreditamos e principalmente, em nós mesmos. Aprendemos com nosso instrutor que para a nossa fé não enfraquecer devemos orar muito, pois que a oração (orar+ação) é o alimento da alma. Conta-nos uma lenda que num certo mosteiro costumava-se a afirmar que o abade João havia rezado tanto que ele não precisava mais se preocupar, pois suas tentações já haviam sido todas vencidas. O assunto chegou até um sábio que reuniu os noviços após a ceia e disse-lhes: -“Vocês tem ouvido que o abade João não tem mais tentações a vencer, pois lhes digo que a falta de luta consigo mesmo enfraquece a alma. Então, peçamos ao Senhor que envie uma tentação poderosa ao abade João, e, se ele vencê-la peçamos outra e mais outra para que ele exercite a sua fé ,e, quando ele tiver lutando contra as tentações oremos para que ele jamais diga: “Senhor, afasta de mim este demônio”. Oremos para que ele diga sempre: “Senhor, dá-me forças para enfrentar o mal”.
Orar e vigiar são atitudes que a verdadeira fé deve adotar. Independente da religião adotada, este ensinamento deve ser a bandeira hasteada em todas as congregações que se preocupam em desenvolver uma santa espiritualidade, pois que temos neste mesmo mosteiro outro exemplo que diz que o noviço pergunta ao seu mestre se a oração faz com que Deus se aproxime de quem ora e o mesmo responde perguntando: -“As orações que você faz diariamente faz com que o Sol nasça todas as manhãs?” e o noviço responde que não, pois o Sol nasce independente de se orar ou não porque obedece à uma Lei Universal.
- “Então, esta é a resposta à tua pergunta (disse-lhe o monge). Deus está junto a nós independente da prece que fazemos.
- “O senhor quer dizer que nossas orações são inúteis?” replicou o aluno espantado com a resposta e o sábio, então, diz categoricamente: -“Absolutamente! Se você não acorda cedo não verá o nascer do Sol. Se não reza, embora Deus sempre esteja perto, não sentirás Tua presença e assim, sua fé, por não notar esta proximidade, estará morta e só ressuscitará quando em sua necessidade, voltar a orar!”
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