AS PEDRAS NA VIDA



Quando Deus diz que Ele é um Pai para Israel, que Efraim é seu primogênito (Jeremias 31:9 e Êxodo 4:22), temos a certeza de que não está se referindo a um relacionamento físico ou nupcial. Quando lemos em Romanos 8:14 que todos os que são guiados pelo Espirito de Deus são filhos de Deus, sabemos que implica numa filiação moral juntamente com todas as outras afirmações desse estilo. Igualmente quando lemos sobre os filhos de Belial (juízes 19:22) entendemos a relação como sendo inclinação espiritual. Hoje, temos a certeza de que somos filhos da nossa índole, que tanto pode pender para um lado ou outro, para o bem ou mal, conforme desejarmos tal paternidade.

Conforme as memórias culturais enraizadas no subconsciente, na religião temos as leis morais, no misticismo a explicação do carma, no racionalismo o uso da lógica e na arte o desenvolvimento da estética. Olhando com cuidado a vida, veremos que embora saibamos de todas estas coisas, não procuramos dar sentido à alegria de viver, visto que, é inevitável sentirmos o peso das pedradas que recebemos mesmo que estas dores sirvam para nos alertar, sacudir e fazer repensar nossas atitudes, nossos pensamentos, nossa crença.



A religião ainda é a maior bússola moral. Dificilmente veremos um religioso carregar em seu poder uma arma, ou agredir alguém, ou dirigir bêbado, ou utilizar drogas e etc., com exceção dos radicais, fanáticos extremistas que acreditam que somente eles são de Deus e que são indiferentes à dor alheia, maldosos, caluniadores, invejosos, entre outros sentimentos que fazem jus à sua animalidade ainda presente em seus Espíritos. Alias atos que não condizem com a religião escolhida por eles mesmos. Diante disso, não há razão para assimilá-los, pois que, exercitar a virtude é rejeitar todo mal que vem de fora e se livrar dos que vem de dentro.  



As pedras no nosso caminho, juntamente com a religião, se torna um freio na nossa impulsividade comum, tornando-nos mais receptivos para se viver em comunidade já que nos ensinam a não focar nos erros alheios para justificar nossa insatisfação com a vida, porque entenderemos que somos responsáveis pelos espinhos que nos sufocam e que, tudo o que sentimos nada mais é do que o reflexo de nossa alma, além de nos ensinar que depende de como vemos os obstáculos que nos afligem. Voltando às pedras que nos aparecem, aprendemos que tudo tem por objetivo nos ensinar a viver e os pensadores anônimos sobre a vida em geral são unânimes em afirmar que a diferença não está na pedra, mas na atitude das pessoas em relação à ela, tanto que,  dizem, que o distraído nela tropeça e que o bruto a usa como arma. Continuam nos alertando que o empreendedor a utiliza na construção e o camponês faz dela um assento. Tomam o exemplo de Michelangelo que fez nela uma escultura e o do Cristo que mandou removê-la para ressuscitar a Lazaro. Também argumentam que Davi eliminou um gigante com ela. Isto nos ensina que não existe pedra no caminho que não possa ser removida e aproveitada para o próprio crescimento.



Confúcio, para nos alertar, já dizia que o perigo surge quando nos sentimos seguros em nossa posição; que a ruína ameaça todo aquele que tenta preservar um estado de coisas; que a confusão aparece quando colocamos tudo em ordem. Portanto (continua ele nos dizendo), o homem superior não esquece o perigo quando está em segurança; que o sábio não esquece o fantasma da ruína quando está em prosperidade e que o inteligente não esquece a confusão quando seus negócios estão em ordem. Com certeza refere-se ele à causa e conseqüência e o conhecedor destes efeitos preocupa-se com seu plantio para obter da semeadura a colheita que esperar ter. Mesmo sendo senhor de seus atos, ele não se esquece de orar para o Pai eterno pedindo a sabedoria para fazer com as pedras que encontrar pelo seu caminho, um alicerce da vida.

                                          !                        MUITA LUZ!

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