DEVOÇÃO ELEGANTE
A
elegância não está só no vestir ou na decoração do lar. Está igualmente
na postura onde se inclui o sentar, o levantar e o caminhar. Também
aparece nos gestos, no tom de voz, e porque
não dizer, no religioso. A elegância, geralmente, é confundida com
superficialidade, arrogância e esnobismo, mas, na verdade, é sinônimo de
bom gosto, amabilidade, equilíbrio, harmonia e serenidade. Ora, é de
senso comum que a serenidade não vem dos pensamentos
inseguros, da falsidade e nem da artificialidade, mas, da dignidade, da
honradez, da simplicidade, da firmeza, da alegria, da paz e
conseqüentemente do amor.
Aquele
que não tem amor à vida não tem amor ao próximo e nem a si próprio e
por isso não tem paz. Então, percebe-se em suas atitudes, nos movimentos
corporais e em todo seu ser, a desarmonia
e a deselegância por causa dos ombros caídos, braços largados,
insegurança no andar, tremor nas mãos e etc. porque é impossível fingir
para ele mesmo e assim, seu intimo extravasa, ou melhor, se manifesta de
forma visível em toda sua exterioridade.
É
o amor que leva ao fim toda ganância, raiva, ignorância e medo. Ao
mesmo tempo traz paz, alegria, bondade e compaixão inabaláveis porque
nos ensina que a felicidade deve ser o caminho
e não a meta. Saber lidar com as tristezas, com as perdas e com as
decepções é caminhar em felicidade e como conseqüência, sente-se paz e
amor em qualquer infortúnio. É na sua exteriorização que se denota a
elegância de saber viver. A felicidade só é legitima
quando não nos deixamos seduzir pelos excessos na vida. Conseguir a
moradia propícia, o carro útil, o trabalho honesto, a roupa adequada, o
alimento essencial, o lazer comedido, o descanso possível, a posse
suficiente, o conforto preciso e a previdência indispensável
gera felicidade.
Inicialmente
podem-se confundir excessos com sofisticação, instrução com educação,
paixão com solidariedade, dinheiro com felicidade, sexo com amor,
sucesso com gratificação, gentileza
com afeto, etiqueta com prestimosidade, ética com retidão, religião com
espiritualidade, conhecimento com sabedoria, ciência com consciência,
intelectualidade com discernimento, prazer com felicidade e quantidade
com qualidade, para depois descobrir e sentir,
a infelicidade e, com isso, entender que somente aquele que se contenta
com o necessário é que é realmente feliz.
Compreender
a realidade do Espírito na vida após a morte é interessante, mas de
nada valerá se negligenciarmos a vida do Espírito no presente. Tanto que
sabemos, comprovadamente, que
quando a vitima se transforma em vingador, sofrerá as conseqüências
dessa transformação, e que se aceitar elegantemente, as adversidades
provenientes das conseqüências de seus próprios atos, se libertará de
muitos jugos que o prendem a algum sofrimento.
Todo
esse preâmbulo nos convoca ao raciocínio de que devemos salvaguardar
nossa crença com atitudes condizentes com o que cremos, com o respeito
ao credo alheio e com o expor sem impor
seu ponto de vista. Também com o saber calar quando necessário,
abster-se de conversas frívolas e pueris, utilizarmos sempre palavras
edificantes, e, principalmente, sermos exemplo vivo e pratico daquilo
que teorizamos é transmitir sua religião com elegância.
Aliás, não existe elegância maior, e isso em todos os sentidos, pois, o
foco elegante do viver bem está assentado no amor que nos une e rege,
indistintamente, sem preconceitos e preferências.
E com certeza isso são elegância na crença, religião elegante e credo elegantemente propagandeado.
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