EXEMPLOS QUE ENSINA



Ainda jovem, Beethoven, um dos nomes mais importantes da musica clássica, resolveu escrever alguns improvisos sobre musicas de Pergolesi. Dedicou-se durante meses ao trabalho e finalmente teve coragem de divulgá-lo. Certo critico publicou num jornal alemão, atacando com ferocidade a musica do compositor. Beethoven, porém, não se abalou com os comentários do homem. Quando seus amigos insistiram para ele responder as criticas, apenas comentou: -“O que preciso fazer é continuar meu trabalho. Se a musica que componho for tão boa como penso, ela irá sobreviver ao jornalista. Se tiver a profundidade que espero que tenha, ela irá sobreviver ao próprio jornal. Então, se este ataque feroz ao que faço for lembrado no futuro, será apenas para ser usado como exemplo da imbecilidade dos críticos”. Beethoven estava certíssimo. Mais de cem anos depois do episodio, com Beethoven já imortalizado pela musica, a tal critica foi lembrada num programa de radio de São Paulo.

Durante mais ou menos seis anos de conflito, estima-se que houve a morte de 50 milhões de pessoas entre civis e militares. Desse montante, mais de cinco milhões foram exterminados nos campos nazistas e Hitler tornou-se um imortal devido a este holocausto. Junto com ele temos Napoleão, Átila, Herodes, Pinochet, Nero, Mao Tsé-Tung, Calígula, Ivan - o terrível, Gengis Khan, Mussolini, Saddam Hussein, Torquemada, Osama Bin Laden, Idi Amin, Aiatolá Khomeini, entre outros famigerados vilões, sanguinários, torturadores, terroristas, ditadores, ladrões e assassinos que fizeram parte destes grupos, entre inúmeros que a historia-nos conta, imortalizando estes cruéis protagonistas.

Em Juízes 11 é relatado o pacto que Jefté fez com Jeová sobre a vitória em cima dos Amonitas. O trato consistiu em que a primeira pessoa que saísse da porta de sua casa seria oferecida em sacrifício ao deus, e, na volta da guerra, sua única filha saiu para recebê-lo alegremente cuja conseqüência foi sua morte para selar a promessa, o que, juntamente com outros holocaustos mencionados no Velho Testamento comprova que, naquela época, havia sacrifício humano para aquele deus de Israel, o que nos mostra que nada, ou quase nada, mudou entre nós seres humanos. Para nosso conhecimento a palavra sacrifício vem do verbo latino que significa sacro oficio, isto é, tornar sagrado (Sacrum – Sancire – Sanção – Consagrar). No Judaísmo é conhecido por Korban, do hebreu “karou” que quer dizer “ir para perto de Deus”. No Islã é Qurban (o Corão (22:37) diz: “não é a sua carne, tampouco o seu sangue que alcança Alá, mas sim, a sua fé” e mesmo assim, naquele tempo havia os sacrifícios cruentos). Não há diferença na missa dos católicos, cuja liturgia chama-se “ceia do Senhor”, onde temos a consagração da hóstia (o significado desta palavra é “animal de pequeno porte”) para a imolação do cordeiro (canta-se: “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”), imortalizando este ato até a época atual.

Nas Leis de Deus existe um limite. As enfermidades, as guerras, os cataclismos, enfim, as dores de um modo geral são a conseqüência dos excessos por nós praticados. A punição (na falta de outra palavra) é o resultado da infração. Melhor seria dizermos que a conseqüência se faz presente conforme a causa que a originou e que para isso não há necessidade de um julgamento divino. Simplesmente a Lei entra em ação. Nesta mesma Lei de Ação e Reação, aplicada juntamente com a reencarnação, nos faz entender todo este contraste alcançado por um Francisco de Assis, Madre Tereza de Calcutá, Walt Disney, Thomaz Edson, Albert Sabin, Copérnico, Einstein, e outros que, através de seus exemplos, mudou o rumo da humanidade para o bem comum. É certo que alguns usaram o sentido de vida humana para o mal, mas também é certo que “Deus” é do tamanho do nosso entendimento e que só depende de nossas atitudes alcançarmos a imortalidade em todos os sentidos. Dentro desta Lei o hoje dependeu do ontem e o amanhã dependerá do hoje. Assim sendo, mesmo que não  mudemos a historia do mundo, alteremos a nossa para sermos bons exemplos para aqueles que nos cercam.

 A escolha do ídolo é sua!      

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