EXEMPLOS QUE ENSINA

Durante mais ou menos seis anos de conflito, estima-se que houve a morte de 50 milhões de pessoas entre civis e militares. Desse montante, mais de cinco milhões foram exterminados nos campos nazistas e Hitler tornou-se um imortal devido a este holocausto. Junto com ele temos Napoleão, Átila, Herodes, Pinochet, Nero, Mao Tsé-Tung, Calígula, Ivan - o terrível, Gengis Khan, Mussolini, Saddam Hussein, Torquemada, Osama Bin Laden, Idi Amin, Aiatolá Khomeini, entre outros famigerados vilões, sanguinários, torturadores, terroristas, ditadores, ladrões e assassinos que fizeram parte destes grupos, entre inúmeros que a historia-nos conta, imortalizando estes cruéis protagonistas.
Em Juízes 11 é relatado o pacto que Jefté fez com Jeová sobre a vitória em cima dos Amonitas. O trato consistiu em que a primeira pessoa que saísse da porta de sua casa seria oferecida em sacrifício ao deus, e, na volta da guerra, sua única filha saiu para recebê-lo alegremente cuja conseqüência foi sua morte para selar a promessa, o que, juntamente com outros holocaustos mencionados no Velho Testamento comprova que, naquela época, havia sacrifício humano para aquele deus de Israel, o que nos mostra que nada, ou quase nada, mudou entre nós seres humanos. Para nosso conhecimento a palavra sacrifício vem do verbo latino que significa sacro oficio, isto é, tornar sagrado (Sacrum – Sancire – Sanção – Consagrar). No Judaísmo é conhecido por Korban, do hebreu “karou” que quer dizer “ir para perto de Deus”. No Islã é Qurban (o Corão (22:37) diz: “não é a sua carne, tampouco o seu sangue que alcança Alá, mas sim, a sua fé” e mesmo assim, naquele tempo havia os sacrifícios cruentos). Não há diferença na missa dos católicos, cuja liturgia chama-se “ceia do Senhor”, onde temos a consagração da hóstia (o significado desta palavra é “animal de pequeno porte”) para a imolação do cordeiro (canta-se: “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”), imortalizando este ato até a época atual.
Nas Leis de Deus existe um limite. As enfermidades, as guerras, os cataclismos, enfim, as dores de um modo geral são a conseqüência dos excessos por nós praticados. A punição (na falta de outra palavra) é o resultado da infração. Melhor seria dizermos que a conseqüência se faz presente conforme a causa que a originou e que para isso não há necessidade de um julgamento divino. Simplesmente a Lei entra em ação. Nesta mesma Lei de Ação e Reação, aplicada juntamente com a reencarnação, nos faz entender todo este contraste alcançado por um Francisco de Assis, Madre Tereza de Calcutá, Walt Disney, Thomaz Edson, Albert Sabin, Copérnico, Einstein, e outros que, através de seus exemplos, mudou o rumo da humanidade para o bem comum. É certo que alguns usaram o sentido de vida humana para o mal, mas também é certo que “Deus” é do tamanho do nosso entendimento e que só depende de nossas atitudes alcançarmos a imortalidade em todos os sentidos. Dentro desta Lei o hoje dependeu do ontem e o amanhã dependerá do hoje. Assim sendo, mesmo que não mudemos a historia do mundo, alteremos a nossa para sermos bons exemplos para aqueles que nos cercam.
A escolha do ídolo é sua!
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