FORÇA ATÁVICA
Começaremos nossa reflexão com uma historia contada pelos antigos, mas antes devemos informar que somos influenciados pelo condicionamento mental do atavismo até a época de hoje, pois queremos buscar o que de melhor precisamos para atingir o objetivo de aperfeiçoamento e esta força enraizada em nosso subconsciente, na hora certa, ou melhor, no tempo certo, nos auxiliará, mesmo que inconscientemente, a evoluir. Pois bem, vamos à historia e à nossa posterior explicação para sua analise:
“Um samurai violento, com fama de provocar briga sem motivo, chegou num mosteiro zen e pediu para falar com o mestre e ao ser recebido pelo mesmo, sem titubear , perguntou de chofre: -“Dizem que a inteligência é mais poderosa que a força e não concordo com isso. Será que o senhor, com sua inteligência, explicaria o que é céu e inferno?”
O mestre ficou calado e o samurai, diante do silencio, bradou orgulhosamente: -“Viu? Eu conseguiria explicar isso com muita facilidade. Para mostrar o que é inferno, basta dar uma surra em alguém e para mostrar o que é céu, é só deixá-lo fugir depois de ameaçá-lo muito”
-“Não discuto com gente estúpida como você.” Disse o mestre tranquilamente e ao ouvir isso o sangue do samurai subiu à cabeça e sua mente ficou turva.
-“Isso é inferno – disse o mestre sorrindo e completou- deixar-se provocar por bobagens;”
O guerreiro ficou desconcertado com a coragem do mestre e relaxou.
“Isso é o céu - disse o mestre vendo-o relaxado e convidando-o para entrar porque até então, ainda estavam na porta – não aceitar provocações bobas.”
Como se percebe, impera no raciocínio da maioria ainda hoje que o céu está situado lá em cima e o inferno lá nos confins do abismo. Isso porque ainda está o nosso subconsciente impregnado das historias antigas e que somente os iluminados é que se libertaram condicionando o estado de felicidade e infelicidade do individuo assediado por estes sentimentos, independente do local em que se encontrar. Isso existe em vários aspectos.
Eclesiastes já dizia que nada há de novidade debaixo do sol e entendemos que nossa consciência, ao registrar determinados acontecimentos, fixa-se mentalmente por um determinado período, manifestando-se num futuro qualquer, mesmo que seja inconscientemente, o que já vivenciamos anteriormente. Dessa forma, temos o entendimento de normas, leis, acontecimentos e falsas coincidências da atualidade. Veja que os nazistas tomaram a suástica dos hindus e os cristãos, a cruz dos egípcios. Na cruz primitiva os quatro braços representavam os quatro pontos cardeais e no Islã os quatro elementos eram conhecidos como quadrados, nuvens, raios e ondas. No ocultismo o quadrante era Terra, representando o Poder; Ar, significando o Intelecto; Fogo representando o Ardor e Água significando a emoção. Até hoje os quatro Temporais são a Primavera, o Verão, o Outono e o Inverno.
No religioso sabemos que muitos utilizaram esta força atávica com alguns interesses escondidos e que nós chamaremos de Transmutação. Como exemplo, adotar festas já existentes para tornar a conversão ou convicção menos chocante. As mesmas datas santas, os mesmos locais sagrados e simbologia semelhante, ajudam a substituir o deus anterior pelo credo que desejamos impor aos outros. É evidente que isso ajuda as pessoas a irem se acostumando, gradativamente, com a nova fé. Assim temos que os halos (aureolas) foram tirados da antiga religião fenícia na adoração do Sol juntamente com a representação do disco solar; no dia 25 de dezembro era a festa do Sol Invicto, que coincidia com o solstício de inverno, e muitos outros exemplos que poderíamos mencionar, mas que preferimos deixar para outras ocasiões. Mesmo não sendo cientistas, somos curiosos e por isso deixaremos para sua curiosidade o termino dessa reflexão. Não economize no raciocínio para fazer bom proveito do exposto.
MUITA LUZ!
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