TENT(AÇÃO)
Tentação! Ação de tentar? Ou ação de resistir? Vejamos:
Normalmente a tentação vem da distorção do sentido da vida aliada ao egoísmo, à vaidade e ao interesse de tirar vantagem de uma situação. Através dela exteriorizamos nosso intimo para aqueles que têm olhos de ver e sentimentos de sentir. O quadro “Adoração dos Pastores”, de Michelangelo Caravaggio, mostra o realismo do seu estado de espírito contra a natividade relatada pelos artistas renascentistas porque, é um quadro escuro e realista de um nascimento de uma criança pobre num lugar pobre. Isso porque ele tinha uma vida tumultuada e estava exilado de Roma onde foi condenado por assassinato, lhe trazendo a tentação de contradizer os artistas da época.
Entendemos que este sentimento faz tanta parte da vida que dele ninguém escapa, pois a evolução do nosso planeta ainda deixa a desejar para os iluminados que nos acompanham a trajetória. Tanto é que Buda também sofreu sua influencia, pois conta-nos a historia que antes dele encontrar a iluminação, Mara (demônio da ilusão) enviou chuvas, ataques de serpentes e seus filhos e filhas (outros demônios) para tentá-lo. Apareceram até visões com sua esposa e filho para o tentarem a voltar para casa (Buda era casado e pai de um menino quando abandonou tudo para buscar a iluminação). Vendo que nada o demovia, Mara apareceu-lhe e exigiu uma testemunha que atestasse a busca da iluminação e Buda, com a mão direita, tocou a terra, pois esta havia testemunhado suas virtudes durante varias vidas e que iriam lhe conceder o estado de Buda (iluminado) já que isto estava em seu Carma pelo Dharma. Dessa forma, Mara (ilusão) foi derrotada e desapareceu. Jesus também foi tentado e esta historia é conhecida entre os cristãos.
Antes de continuarmos devemos esclarecer que, em sânscrito, Dharma quer dizer Lei, Carma significa Ação e Buda é o mesmo que o desperto ou o iluminado. Pois bem, continuemos:
Como dissemos ninguém escapa de ser tentado, pois faz parte deste mundo em que vivemos. Ainda temos que aprender e entender que praticar a bondade é não criar sofrimento; que o desejo é diferente da vontade porque o desejo escraviza e a vontade incentiva; que Carma não é sofrimento, mas e tão somente, ação, e, que ressurreição “de entre os” mortos não é o mesmo de ressurreição “dos” mortos.
A compreensão destes quatro itens nos favorecerá a enfrentarmos e vencermos todas as más tentações que nos aparecem no caminho e, como conseqüência, teremos a educação de nossas inclinações que aprimorará o discernirmos das boas tentações que, se realizadas, nos trará a iluminação. Para comprovar o que dissemos vamos até Mateus 20:20-21 onde consta que a mãe de Thiago e João pede a Jesus para que eles, seus filhos, se assentassem ao seu lado, um à direita e outro à esquerda, no reino (segundo Marcos 10:35-37, Thiago e João é que fizeram tal pedido nos dando a certeza de que a tentação estava agindo também entre eles).
Isso nos lembra que a vida ensina que um dos grandes monumentos da cidade de Kyoto é um jardim zen, que é uma superfície de areia com quinze rochas. Conta-nos a lenda que assim que o jardineiro terminou sua obra, chamou o imperador para contemplá-la. Extasiado com tanta beleza, o imperador disse: -“Magnífico! É o mais lindo do Japão, e, esta é a mais bela rocha do jardim”.
Imediatamente o jardineiro tirou do jardim a pedra que o imperador tanto apreciara e jogou fora dizendo: -“Agora o jardim está perfeito porque não existe nada que se sobressaia e ele pode ser visto em sua totalidade”... E completou:- “Um jardim, como a vida, precisa ser visto na sua totalidade. Se nos detivermos na beleza de um detalhe, todo o resto parecerá feio.”
Assim é a má tentação. Tira toda a beleza da totalidade da vida em harmonia.

Entendemos que este sentimento faz tanta parte da vida que dele ninguém escapa, pois a evolução do nosso planeta ainda deixa a desejar para os iluminados que nos acompanham a trajetória. Tanto é que Buda também sofreu sua influencia, pois conta-nos a historia que antes dele encontrar a iluminação, Mara (demônio da ilusão) enviou chuvas, ataques de serpentes e seus filhos e filhas (outros demônios) para tentá-lo. Apareceram até visões com sua esposa e filho para o tentarem a voltar para casa (Buda era casado e pai de um menino quando abandonou tudo para buscar a iluminação). Vendo que nada o demovia, Mara apareceu-lhe e exigiu uma testemunha que atestasse a busca da iluminação e Buda, com a mão direita, tocou a terra, pois esta havia testemunhado suas virtudes durante varias vidas e que iriam lhe conceder o estado de Buda (iluminado) já que isto estava em seu Carma pelo Dharma. Dessa forma, Mara (ilusão) foi derrotada e desapareceu. Jesus também foi tentado e esta historia é conhecida entre os cristãos.
Antes de continuarmos devemos esclarecer que, em sânscrito, Dharma quer dizer Lei, Carma significa Ação e Buda é o mesmo que o desperto ou o iluminado. Pois bem, continuemos:
Como dissemos ninguém escapa de ser tentado, pois faz parte deste mundo em que vivemos. Ainda temos que aprender e entender que praticar a bondade é não criar sofrimento; que o desejo é diferente da vontade porque o desejo escraviza e a vontade incentiva; que Carma não é sofrimento, mas e tão somente, ação, e, que ressurreição “de entre os” mortos não é o mesmo de ressurreição “dos” mortos.
A compreensão destes quatro itens nos favorecerá a enfrentarmos e vencermos todas as más tentações que nos aparecem no caminho e, como conseqüência, teremos a educação de nossas inclinações que aprimorará o discernirmos das boas tentações que, se realizadas, nos trará a iluminação. Para comprovar o que dissemos vamos até Mateus 20:20-21 onde consta que a mãe de Thiago e João pede a Jesus para que eles, seus filhos, se assentassem ao seu lado, um à direita e outro à esquerda, no reino (segundo Marcos 10:35-37, Thiago e João é que fizeram tal pedido nos dando a certeza de que a tentação estava agindo também entre eles).
Isso nos lembra que a vida ensina que um dos grandes monumentos da cidade de Kyoto é um jardim zen, que é uma superfície de areia com quinze rochas. Conta-nos a lenda que assim que o jardineiro terminou sua obra, chamou o imperador para contemplá-la. Extasiado com tanta beleza, o imperador disse: -“Magnífico! É o mais lindo do Japão, e, esta é a mais bela rocha do jardim”.
Imediatamente o jardineiro tirou do jardim a pedra que o imperador tanto apreciara e jogou fora dizendo: -“Agora o jardim está perfeito porque não existe nada que se sobressaia e ele pode ser visto em sua totalidade”... E completou:- “Um jardim, como a vida, precisa ser visto na sua totalidade. Se nos detivermos na beleza de um detalhe, todo o resto parecerá feio.”
Assim é a má tentação. Tira toda a beleza da totalidade da vida em harmonia.
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