INTUIÇÃO / INSPIRAÇÃO / VOZ INTERIOR



Muitos confundem inspiração com voz interior e intuição. É um equivoco. A voz interior vem do nosso próprio espírito e a inspiração vem de outras mentes que procuram influenciar invisivelmente a nossa e a intuição é originada na experiência de vidas passadas. A voz interior, muitas vezes, baseada na nossa vivencia, vem para nos distrair. Podem ser ruídos ou musicas que cantarolamos sem perceber. Não se cala. Não sossega. É como um cavalo selvagem que pula para varias direções, a esmo. Quase que não temos controle sobre ela. É por isso que certas tradições incentivam a meditação que é uma forma de “educar” estas vozes e transformá-las em “inspiração”, porque, quando conseguimos dominá-las conseguimos ouvir a voz dos nossos protetores, a voz do nosso coração, a Voz de Deus e até mesmo viajar mentalmente pelo universo.
Isto explica o porquê de Lobsang Rampa, cujo nome verdadeiro é Cyril Hoskins, que apesar de nunca ter saído das ilhas britânicas, ter feito sucesso com livros que falam sobre o Tibet. Júlio Cezar de Melo e Souza, um matemático carioca com o pseudônimo de Malba Tahan, também fez sucesso com seus livros ambientados no mundo árabe para ensinar matemática e nunca colocou os pés naquelas localidades.
Temos também Carlos Castañeda, nascido em Peru, formado em antropologia na Universidade de Califórnia em Los Angeles e que ao preparar sua tese de doutoramento, decidiu transformar em livros autobiográficos suas experiências de campo, feitas no México, sobre a utilização de drogas naturais como o peiote, o cogumelo e a famosa “erva do diabo” (estramônio) em rituais indígenas. O sucesso mundial de seus livros foi tanto que atraiu hordas de hippies que chegavam dos quatro cantos do planeta em busca da terra prometida para o deserto de Sonora, na fronteira da Califórnia do Arizona com o México, onde sua obra foi ambientada.

A demarcação da voz interior, da intuição e da inspiração é difícil de limitar, porque, muitas vezes se confundem em nosso intimo. Aliadas ao instinto de preservação e conservação da espécie fazem com que tomemos certos cuidados na manutenção da vida e quando conseguimos discernir uma da outra nos permite entender que as enfermidades congênitas, a idiotia, o fogo selvagem (pênfigo foliáceo), a esterilidade do homem e a infecundidade da mulher (inibições genésicas), o câncer (carcinoma), a epilepsia, as afecções de causas desconhecidas (Idiopatia), a dor em um órgão ou numa região sem corresponder a uma lesão anatômica (algias), surdez, mudez, cegueira, paraplegia (defeitos físicos congênitos) pertencem às reações de nossas ações e que a origem dos vícios que nos invadem o espírito, o suicídio, o assassinato, o homicídio, o latrocínio e etc., estão na animalidade da nossa evolução.

Estes instintos humanos nos lembram a historia de um casal que, ao passar por uma caverna com o filho de sete meses no colo e acionados pela curiosidade, entraram para ver o que havia lá dentro. Encontraram riqueza tal em ouro, jóias, pedras preciosas e outros pertences valiosos. Recordaram que o povoado comentou sobre a magia da caverna dizendo que ela se abre por sete minutos a cada setenta anos e que o sortudo de encontrá-la aberta se tornaria riquíssimo. A voz interior disse-lhes para pegarem rapidamente o que pudessem e a inspiração alertou-os para não se esqueceram da criança. A intuição fez com que colocassem o nenê no chão e corressem para amealhar o que pudessem em riquezas. Quando a gruta começou a se fechar correram apressadamente para fora e quando não havia mais a entrada, perceberam que haviam esquecido o maior tesouro de suas vidas: O filho.

Em poder dos pertences que conseguiram salvar, choraram a perda da criança.

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