TRANSFORMAÇÕES




Nos tempos antigos Serafim queria dizer “o que é feito de fogo” e hoje é sinônimo de “Anjo”; Pagão, do latim “paganus”, significava “habitante do campo ou pessoa do meio rural sem ensinamento cristão e hoje é “o não batizado”; Vilão queria designar “o morador de vila” e hoje virou “malfeitor”; O “tridente” de “Poseidon” transformou-se no símbolo de “Lúcifer”; O “chapéu pontudo dos magos”, hoje, pertence às “bruxas”; O ”pentagrama”, símbolo de “Venus”, hoje é gráfico “demoníaco”; A “cruz” do latim “crucciare” e que significa “torturar”, hoje, é adorada por muitos; O “crucifixo” que é igual a “Cristo fixo”, ou, “Cristo torturado”, hoje é símbolo de “ostentação religiosa” e muitos o utilizam como “amuleto” e “talismã”...

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No dia 13 de outubro de 1307, numa sexta feira, os templários foram excomungados e sentenciados à morte pelo Papa Clemente V e de lá para cá esse dia (sexta 13) passou a ser o “dia do azar”; O deus pré-cristão Mitras, chamado o filho de deus e luz do mundo, nasceu no dia 25 de dezembro, morreu, foi sepultado em sepulcro de pedra e depois de três dias, ressuscitou. Esta data é também o dia de celebrar o nascimento de Osíris, Adônis e Dionísio. O recém-nascido Krishna recebeu como presente ouro, incenso e mirra. Muito utilizados nos tempos atuais, o altar e a comunhão  que literalmente quer dizer “comer deus” e a mitra, também foi copiado de religiões antigas pagãs e místicas. Para finalizar este bloco, os discos solares egípcios transformaram-se em aureolas.

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A imagem de Isis, dando o seio ao filho Hórus, transformou-se na imagem de Maria com Jesus no colo? E o sabá judeu que era no sábado, foi mudado para o domingo (dia do Sol) devido à festa pagã para pagar o tributo semanal ao deus Sol, para introduzir o conceito do Dia do Senhor?

Pois bem, sabemos que o grau da superstição aumenta à medida que a percepção da insegurança cresce. Assim, podemos afirmar sem medo de errar que foi das comunidades morais, sob a jurisdição do sobrenatural que nasceu a religião porque foi a forma de transcender os limites da realidade para se buscar respostas que atendessem as necessidades indagativas da época. Hoje, sabemos que cem bilhões de neurônios formam cem trilhões de conexões viventes dentro do cérebro que entram em atividade para buscar a proteção do individuo conforme a agilidade de prever o perigo que cada um de nós tem, e que, diante disso, aprendemos que existe uma regência soberana na causa e organização dos mundos e de tudo o que existe neles. Bem, Einstein já havia dito que a ciência sem a religião é manca e que a religião sem a ciência é cega (por falar em ciência e transformação, solucione esta equação: Fluido Universal + fluido vital = alma ou causa primeira + principio espiritual = potencia inteligente + fluido vital = vida física e alma vital + alma espiritual = homem moderno), portanto, aquela inocência dos primórdios, que lá ficaram, devem lá permanecer e a inocência atual, mais aprimorada, mais transformada, e que, responde satisfatoriamente as novas necessidades desta época, deve ser buscada.         

Há um dito popular que diz que 10% dos conflitos são por divergências de opiniões e que 90% são devido ao tom de voz errado e isso nos mostra o quanto estamos retrógrados, portanto, cabe a nós usarmos estas transformações para o progresso do nosso mundo e de nós mesmos, independente da religiosidade de cada um, pois, com certeza, Deus nos mede pelo Amor que possuímos um pelo outro. Talvez por isso ou por essa verdade é que Fernando Pessoa nos deixou escrito: “A criança que fui chora na estrada. Deixei-a ali quando vim a ser o que sou. Mas hoje, vendo que o que sou é nada, quero ir buscar quem fui onde ficou.”   

                                                                          MUITA LUZ!

Visite-nos: Banca Nova Luz (Av. Itaberaba +ou- 341-no muro do cemitério - (11) 3533.4964 www.spdefato.com.br / www.bancanovaluz.blogspot.com.br / ibraduch@hotmail.com                                                                                                                Grato! E lembre-se: Em cada dia sempre há uma nova Luz!

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